| dc.description.abstract | Resumo : São muitos os registros de acidentes envolvendo animais peçonhentos principalmente em países localizados nos trópicos. A soroterapia, apesar de ter sido descrita há mais de um século ainda é o método de tratamento mais utilizado pelos sistemas de saúde atuais. No Brasil os principais incidentes envolvem serpentes, escorpiões e aranhas, e acontecem em todas as regiões do país. Desta forma, pretendemos, nesta revisão bibliográfica discutir a utilização massiva do soro antiveneno como método de tratamento na população vítima, uma vez que este acarreta consideráveis desvantagens, como possíveis reações imunogênicas, além de uma difícil estratégia de produção, na qual são necessárias quantidades elevadas de venenos brutos, um grande número de animais para a obtenção e qualificação dos soros, e ainda assim, pode não alcançar toda a população necessitada especialmente àquelas de nacionalidade carente econômica e cientificamente. Assim, alguns estudos buscam empregar a biotecnologia para desenvolver métodos alternativos eficazes como a produção de toxinas recombinantes, anticorpos monoclonais (mAbs) e recombinantes em suas diferentes formas IgG, F(ab’)2, Fab, scFv, diabody e VhH. Estes anticorpos tem mostrado grande eficiência pois apresentam alta especificidade antígeno-anticorpo, arquitetura em diferentes tamanhos, regulação adequada, além de facilidade e reprodutibilidade na produção. Esta revisão vai tratar dos desafios na produção dos soros, das novas alternativas oferecidas pela engenharia molecular de proteínas e também discutir acerca das limitações econômicas sociais implicadas neste contexto | pt_BR |
