Aromaterapia como tratamento não farmacológico aos efeitos colaterais de quimioterápicos : revisão de escopo
Resumo
Resumo : Analisar as evidências científicas sobre o uso da aromaterapia no tratamento dos efeitos adversos do tratamento quimioterápico. Método: revisão de escopo, com base no método proposto por Joanna Briggs Institute, realizada entre setembro e novembro de 2022, com os descritores: Aromaterapia, Terapia Medicamentosa, Eventos Adversos e Antineoplásicos. As bases e portais consultados foram: Biblioteca Virtual em Saúde, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), National Library of Medicine (PubMed) e Scopus. Utilizou-se como critérios de elegibilidade: estudos disponíveis na íntegra publicados a partir de 2006, ano em que foi implementada as Políticas Nacionais de Práticas Integrativas e Complementares; nos idiomas, português, inglês ou espanhol; tendo como amostra principal, ou sujeitos de interesse, pacientes com câncer que fizeram o uso de aromaterapia durante o tratamento quimioterápico. Resultados: foram identificadas 399 publicações, tendo-se incluído seis na amostra. Os resultados apontaram importância da aromaterapia como tratamento não farmacológico em casos de ansiedade, náuseas e vômito. Evidenciou-se que houve redução dos principais efeitos colaterais provindos da quimioterapia antineoplásica no uso do óleo essencial mais indicado, como o óleo de lavanda e de hortelã-pimenta. Conclusão: a aromaterapia é capaz de minimizar os impactos negativos do uso de antineoplásicos, e consequentemente, poderá proporcionar uma maior qualidade de vida.
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