Modelos ontológicos na gestão em saúde : uma scoping review
Resumo
Resumo : A gestão em saúde demanda a tomada de decisão sobre situações complexas. Um desafio dos gestores é dispor de um sistema que possibilite a disponibilidade, compartilhamento, organização e pesquisa de dados. Nesse contexto, as ontologias, que são ferramentas organizacionais que representam conceitos e terminologias, podem ser instrumentos de uso para pesquisas de dados de gestão, e por serem amplas e simples, aplicáveis à realidade brasileira. Essa pesquisa tem como objetivo mapear metodologias para o desenvolvimento de ontologias de suporte à gestão em saúde. Trata-se de uma revisão de escopo realizada nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed, Scopus e Biblioteca Virtual de Saúde, com a aplicação de estratégiade busca, filtros de anos (2017-2022), linguagem (português, inglês e espanhol) e disponibilidade gratuita online, estes últimos utilizados como critérios de inclusão e foram excluídos textos fora do contexto da Tecnologia da Informação e gestão em saúde. Dos 2.466 textos, apenas nove foram utilizados como amostra para a revisão de escopo. Eles evidenciam que existem diferentes metodologias para a criação de uma ontologia, no entanto, geralmente são baseadas em ontologias já existentes, como a linguagem OWL (Web Ontology Language) e a ferramenta de edição Protégé, as mais citadas nos artigos. Outras metodologias apontadas foram a BFO (Basic Formal Ontology) e a IDO (Infectious Ontology Disease). Conclui-se que, na realidade brasileira existem poucos artigos evidenciando o uso de ontologias de apoio àgestão em saúde, porém que há a possibilidade de aplicação dessa ferramenta no Brasil, além de oportunizar a introdução deste modelo na realidade da gestão. Abstract : Health management demands decision-making about complex situations. A challenge for managers is to have a system that enables the availability, sharing, organization and research of data. In this context, ontologies, which are organizational tools that represent concepts and terminologies, can be used instruments for management data research, and because they are broad and simple, applicable to the Brazilian reality. This research aims to map methodologies for the development of ontologies to support health management. This is a scope review carried out in the Google Scholar, PubMed, Scopus and Virtual Health Library databases, with the application of a search strategy, year filters (2017-2022), language (Portuguese, English and Spanish) and free online availability, the latter used as inclusion criteria and texts outside the context of Information Technology and health management were excluded. Of the 2,466 texts, only nine were used as a sample for the scope review. They show that there are different methodologies for creating an ontology, however, they are usually based on existing ontologies, such as the OWL language (Web Ontology Language) and the Protégé editing tool, the most cited in the articles. Other methodologies mentioned were BFO (BasicFormal Ontology) and IDO (Infectious Ontology Disease). It is concluded that, in the Brazilian reality, there are few articles evidencing the use of ontologies to support health management, but that there is the possibility of applying this toolin Brazil, in addition to providing the opportunity to introduce this model in the reality of management. Resumen: La gestión de la salud exige la toma de decisiones sobre situaciones complejas. Un desafío para los gerentes es tener un sistema que permita la disponibilidad, el intercambio, la organización y la investigación de datos. E neste contexto, las ontologías, que son herramientas organizativas que representan conceptos y terminologías, pueden ser instrumentos para la investigación de datos de gestión y, por ser amplias y sencillas, aplicables a la realidad brasileña. Esta investigación tiene como objetivo mapear metodologías para el desarrollo de ontologías de apoyo a la gestión en salud. Se trata de una revisión de alcance realizada en las bases de datos Google Scholar, PubMed, Scopus y Biblioteca Virtual en Salud, con la aplicación de una estrategia de búsqueda, filtros de año (2017-2022), idioma (portugués, inglés y español) y disponibilidad gratuita en línea, estos últimos utilizados como criterios de inclusión y los textos fuera del contexto de las Tecnologías de la Información y la gestión en salud fueron excluidos. De los 2.466 textos, solo nueve se utilizaron como muestra para la revisión del alcance. Muestran que existen diferentes metodologías para la creación de una ontología, sin embargo, generalmente se basan en ontologías existentes, como el lenguaje OWL (WebOntology Language) y la herramienta de edición Protégé, las más citadas en los artículos. Otras metodologías mencionadas fueron BFO (Ontología Formal Básica) e IDO (Ontología Infecciosa de Enfermedades). Se concluye que, en la realidad brasileña, hay pocos artículos que evidencien el uso de ontologías para apoyar la gestión en salud, pero que existe la posibilidad de aplicar esta herramienta en Brasil, además de brindar la oportunidad de introducir este modelo en la realidad de gestión.
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