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dc.contributor.advisorTrigueiro, Tatiane Herreira, 1986-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Curso de Graduação em Enfermagempt_BR
dc.creatorVicari, Kauanept_BR
dc.date.accessioned2023-04-24T16:04:41Z
dc.date.available2023-04-24T16:04:41Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/82168
dc.descriptionOrientador: Profa. Dra. Tatiane Herreira Trigueiropt_BR
dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Curso de Graduação em Enfermagempt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo : O pronto atendimento da maternidade é a porta de entrada a pacientes que buscam por atendimento de urgência. Nesse contexto, este é um dos locais de atuação do enfermeiro, sendo de competência desse profissional realizar o acolhimento e a aplicação da classificação de risco obstétrico. Teve-se como objetivo caracterizar os atendimentos do pronto atendimento, de modo a reconhecer o perfil sociodemográfico dos pacientes, identificar os principais motivos de procura do serviço e analisar a aplicação da classificação de risco obstétrico. Trata-se de pesquisa quantitativa descritiva de corte transversal, com coleta retrospectiva de dados através da análise da planilha dos indicadores de atendimento no Pronto Atendimento de uma maternidade de Curitiba, Paraná, do período de janeiro a dezembro de 2019. Foram incluídos todos os atendimentos do referido período, exceto aos recém nascidos que foram desconsiderados. Dos 12.484 atendimentos, 12.043 (93,95%) foram a gestantes, 442 (3,45%) eram puérperas, 58 (0,45%) mulheres que sofreram aborto e precisaram de atendimento posterior, outras 238 (1,86%) mulheres que encontravam-se no ciclo gravídico puerperal, 15 (0,12%) não pertencentes ao período gravídico puerperal e 22 (0,17%) indefinidos. A média de atendimentos mensais foi 1.068; o turno de maior demanda foi o vespertino (4.879; 38,06%); prevaleceu atendimentos a paciente entre 20 a 29 anos (7344; 57,29%) e a idade mínima foi 8 anos e a máxima 61 anos; a média de retorno dos atendimentos foi 2,97, sendo atendidos 4.302 pacientes. O terceiro trimestre gestacional representou a maior demanda (6.608; 51,55%) e o primeiro atendimento foi maior nessa mesma idade gestacional. A classificação de risco de urgência verde predominou, seguido da amarela e azul. Foram registradas 99 unidades de saúde e outras três unidades de pronto atendimento localizadas em 42 bairros do município como precedência, sendo o bairro Cidade Industrial de Curitiba o mais registrado; outras 21 cidades também foram apontadas. O motivo de busca por atendimento no serviço, assim como motivos de encaminhamento de outros serviços de saúde para a maternidade foi dor abdominal e semelhantes, já dentre as puérperas foram queixas relacionadas à ferida operatória. O desfecho da avaliação clínica mais registrado foi relacionado a exames. Os casos de aborto confirmados ocorreram majoritariamente no primeiro trimestre e em mulheres de faixa etária entre 20 a 29 anos. O acolhimento com classificação de risco obstétrico na porta de entrada da maternidade auxiliou a identificar a população atendida e a reconhecer alguns atendimentos que poderiam ter sido resolutivos em outros níveis de atenção de menor complexidade. Assim, reforça-se a comunicação intersetorial da Rede de Atenção à Saúde de modo a promover capacitação dos profissionais em relação aos motivos de referência dos pacientes a atenção terciária, bem como o fortalecimento dessas informações para os usuários do sistema único de saúde. Também sugere-se adaptação do documento de registro dos atendimentos com a inclusão de novas informações que auxiliem na análise destes, além da padronização de registo das avaliações clínicas.pt_BR
dc.description.abstractAbstract : Maternity emergency care is the gateway to patients who seek emergency care. In this context, this is one of the places where nurses work, and it is the competence of this professional to host and apply the obstetric risk classification. The objective was to characterize emergency care services to recognize patients' socio-demographic profile of patients, identify the main reasons for seeking assistance, and analyze the obstetric risk classification. Our study is a descriptive quantitative cross-sectional survey with retrospective data collection through the Excel spreadsheet analysis of the Emergency Department of a maternity hospital's attendance indicators in Curitiba, Paraná, from January to December 2019. All patients were included — consultations of that period, except for newborns, who were disregarded. Of the 12.484 visits, 12.043 (93.95%) were pregnant women, 442 (3.45%) were mothers, 58 (0.45%) women who had an abortion and needed further care, another 238 (1.86%) women who were in the puerperal pregnancy cycle, 15 (0.12%) not belonging to the puerperal pregnancy period and 22 (0.17%) classified as an undefined procedure. The average monthly attendance was 1.068. Besides, the shift with the most significant demand was the afternoon shift (4.879 attendances - 38.06%). Care for patients between 20 and 29 years old prevailed (7.344 - 57.29%), and the minimum recorded age was eight years, as well as the maximum recorded one was 61 years. Concerning the return for appointments, the average was 2.97 meetings, with 4.302 patients being served. The third gestational trimester represented the highest demand (6.608 - 51.55%), being the first attendance the highest in the same gestational age. The classification of green urgency risk predominated among attendances, followed by the yellow and the blue one. As a place of origin, 99 health care units and three other emergency care units were located in 42 neighborhoods in the municipality, with the Cidade Industrial de Curitiba neighborhood having the highest number of records. Also, we identified another 21 cities as the place of origin. The reason for seeking care at the service and reasons for referring to other health services to maternity was abdominal pain and related issues. However, among the puerperal women, there were mostly complaints related to the surgical wound. The most recorded outcome of the clinical evaluation was related to exams. The confirmed cases of abortion occurred mainly in the first trimester and in women aged between 20 to 29 years. The reception with the classification of obstetric risk at the maternity hospital entrance helped identify the women served and recognize some services that could have been solved in other care levels of less complexity. Thus, the health care network should reinforce the intersectoral communication to promote professionals' training about the justifiable reasons for referring patients to tertiary care and strengthening this information for the public health system. We also suggested adapting the service registration document to include new information that helps analyze the services and the standardization for clinical evaluations.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectSaude da mulherpt_BR
dc.subjectEnfermagem obstétricapt_BR
dc.subjectAcolhimento - Brasilpt_BR
dc.titleCaracterização dos atendimentos em um Pronto Atendimento de uma maternidade de risco habitual em Curitibapt_BR
dc.typeTCC Graduação Digitalpt_BR


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