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    Análise das interações orais argumentativas em um espaço virtual de aprendizagem : o papel docente e discente

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    R - D - JOSE LUCENA NUNES DA SILVA.pdf (1.728Mb)
    Data
    2023
    Autor
    Silva, José Lucena Nunes da
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: A argumentação no ensino de ciências tem sido amplamente defendida por pesquisadores por suas contribuições no processo de estruturação e construção do conhecimento. No campo da didática das ciências uma de suas preocupações é compreender como isso se estabelece e suas contribuições para o desenvolvimento de habilidades comunicativas de ensino-aprendizagem para o conhecimento científico. Para além do desenvolvimento de habilidades comunicativas, a argumentação possibilita ao aluno entender a linguagem científica, contribuindo assim para a alfabetização científica. Partindo dessa premissa, o ensino de ciências deve ter como propósito a alfabetização científica dos alunos, uma vez que, proporciona uma apropriação do conhecimento científico por parte destes, estimula o raciocínio crítico a respeito da produção e construção do conhecimento. Diante desse contexto pergunta-se: os licenciandos em química, a partir de uma leitura investigativa e por sua trajetória de vida, ao argumentarem evidenciam aspectos da alfabetização científica? Para responder tal questionamento buscou-se analisar os indicadores de alfabetização científica propostos por Sasseron e Carvalho (2018) mobilizados nos argumentos dos discentes. Para tanto, realizou-se um estudo de natureza qualitativa e de caráter descritivo. As aulas foram planejadas e ministradas considerando a dinâmica das aulas remotas, isto é, tempo: síncrona e assíncrona, tipo de interação: um para muitos e muitos para muitos e direção: unidirecional e bidirecional. A aula foi conduzida por meio de uma leitura investigativa em torno do texto do Chassot, este tipo de abordagem possibilita uma maior interação e comunicação ativa entre professor-aluno-aluno, permitindo a expansão do pensamento coletivo. O público-alvo foram estudante do curso de química de universidade pública. A partir da análise, pode se notar que grande parte dos indicadores foram utilizados ao longo da discussão. Observou-se- que ação do professor predetermina o indicador a ser levantado pelo aluno. Nestes moldes o professor se torna fundamental no processo de alfabetização científica. Os resultados também apontam uma limitação de alguns licenciandos ao formularem e estruturarem seus argumentos, logo, reitera-se a necessidade de desenvolver nos cursos de formação de professores atividades na qual eles possam se posicionar e exija uma postura mais crítica e reflexiva, pois isso pode refletir na sua postura em sala de aula e os levarem a reproduzirem visões distorcidas das ciências.
     
    Resumen: La argumentación en la enseñanza de las ciencias ha sido ampliamente defendida por investigadores por sus aportes en el proceso de estructuración y construcción del conocimiento. En el campo de la didáctica de las ciencias, una de sus preocupaciones es comprender cómo se establece ésta y sus aportes al desarrollo de habilidades comunicativas de enseñanza-aprendizaje del conocimiento científico. Además de desarrollar habilidades comunicativas, la argumentación permite a los estudiantes comprender el lenguaje científico, contribuyendo así a la alfabetización científica. Partiendo de esta premisa, el propósito de la enseñanza de las ciencias debe ser la alfabetización científica de los estudiantes, ya que propicia una apropiación del conocimiento científico por parte de estos, fomenta el pensamiento crítico sobre la producción y construcción del conocimiento. Ante este contexto, nos pusimos a pensar: ¿los estudiantes de licenciatura en química, a partir de una lectura investigativa y de su trayectoria de vida, cuando argumentan, muestran aspectos de alfabetización científica? Para responder a esta pregunta, buscando analizar los indicadores de alfabetización científica propuestos por Sasseron y Carvalho (2018) movilizados en los argumentos de los estudiantes. Para ello, llevamos a cabo un estudio cualitativo y descriptivo. Las clases fueron planificadas e impartidas considerando la dinámica de las clases a distancia, es decir, tiempo: sincrónico y asincrónico, tipo de interacción: uno a muchos y muchos a muchos, y dirección: unidireccional y bidireccional. La clase se llevó a cabo a través de una lectura investigativa en torno al texto Chassot, este tipo de abordaje posibilita una mayor interacción y comunicación activa entre docente-alumno-alumno, permitiendo la ampliación del pensamiento colectivo. El público objetivo fueron estudiantes de la carrera de química de una universidad pública. Del análisis, podemos ver que la mayoría de los indicadores fueron utilizados a lo largo de la discusión. Observamos que la acción del docente predetermina el indicador a plantear por parte del alumno. De esta manera, el docente se vuelve fundamental en el proceso de alfabetización científica. Los resultados también apuntan a una limitación de algunos estudiantes y una dificultad en la formulación y estructuración de sus argumentos, por lo que reiteramos la necesidad de desarrollar actividades en los cursos de formación docente en las que puedan posicionarse y requieran una postura más crítica y reflexiva, ya que esto pueden reflexionar sobre su postura en el aula y dar lugar a la reproducción de visiones distorsionadas de la ciencia.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/81646
    Collections
    • Dissertações [238]

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