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dc.contributor.advisorSilva, Madianita Nunes da, 1969-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbanopt_BR
dc.creatorSiqueira, Elisa da Costapt_BR
dc.date.accessioned2023-05-25T20:18:43Z
dc.date.available2023-05-25T20:18:43Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/80327
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Madianita Nunes da Silvapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano. Defesa : Curitiba, 22/08/2022pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 223-236pt_BR
dc.description.abstractResumo: A pesquisa identifica estratégias e elementos da vida cotidiana das mulheres que habitam em favelas a serem priorizados na política de urbanização de assentamentos precários, contribuindo assim para o enfrentamento da pobreza feminina em direito à cidade e à moradia. Para tanto, articula as reflexões promovidas pela revisão de literatura com os resultados da pesquisa empírica realizada na Vila Joanita, favela localizada na região leste de Curitiba/PR, próxima à divisa com o Município de Pinhais/PR. O marco teórico discute os conceitos de direito à cidade e à moradia e a exclusão simbólica, material e política das mulheres e da população empobrecida, em especial a negra, destes direitos. A pesquisa empírica foi desenvolvida por meio de entrevistas semiestruturadas com três moradoras da Vila Joanita e em levantamentos de campo. A partir das perspectivas feministas e decoloniais, reflete-se acerca dos conceitos dos direitos à cidade e à moradia a partir da perspectiva de gênero; apresenta-se a exclusão das mulheres que residem em favelas dos referidos direitos; são identificadas estratégias, limites e desejos referentes ao uso do tempo e do espaço das mulheres da Vila Joanita, bem como a produção do espaço por elas protagonizada; e são analisados os pares dicotômicos coloniais/modernos presentes na vida cotidiana das moradoras, assim como as formas com que estes são encarados por elas. Constatou-se que as políticas de urbanização de favelas devem iluminar diferentes sujeitos, abandonando a ideia de um sujeito universal, a qual invisibiliza a exclusão do direito à cidade e à moradia de todas e todos que fogem a este padrão. Além disso, considerar os diferentes termos dos pares dicotômicos coloniais/modernos, assim como os interstícios e trânsitos entre eles, destacando-se: homem / mulher; trabalho / casa; trabalho produtivo / trabalho reprodutivo; dia / noite; dia útil / final de semana; período letivo / férias escolares; moradores de favela / Poder Público municipal; e os relacionados à vila (informal) / entorno (formal). É importante ainda que essas políticas se atentem para os custos de trabalho, tempo, desgaste físico, recursos e oportunidades demandados pelo trabalho reprodutivo de cuidado atribuído às mulheres. A partir desse olhar, devem elaborar, executar e avaliar ações que promovam a redistribuição da responsabilidade pelos cuidados entre famílias, Estado e Setor Privado. Ademais, é essencial que a vida cotidiana das moradoras de favelas seja observada, a partir da participação popular e de estratégias como a transversalidade de gênero. Conclui-se que é necessário agir sobre as relações de poder que precedem a agência das mulheres, para que suas apropriações de tempos e espaços sejam mais autônomas e, assim, elas possam acessar aos direitos à cidade e à moradia.pt_BR
dc.description.abstractResumen: La investigación identifica estrategias y elementos del cotidiano de las mujeres que viven en favelas que deben ser priorizados en la política de urbanización de asentamientos precarios, contribuyendo así al enfrentamiento de la pobreza femenina en el derecho a la ciudad y a la vivienda. Para esto, articula las reflexiones promovidas por la revisión bibliográfica con los resultados de la investigación empírica realizada en Vila Joanita, una favela ubicada en la región este de Curitiba/PR, cerca de la frontera con el municipio de Pinhais/PR. El marco teórico discute los conceptos de derecho a la ciudad ya la vivienda y la exclusión simbólica, material y política de las mujeres y la población empobrecida, especialmente la población negra, de estos derechos. La investigación empírica se desarrolló a través de entrevistas semiestructuradas con tres vecinos de Vila Joanita y en encuestas de campo. Desde las perspectivas feminista y decolonial, reflexiona sobre los conceptos de los derechos a la ciudad y a la vivienda desde la perspectiva de género; se presenta la exclusión de estos derechos de las mujeres residentes en favelas; se identifican estrategias, límites y deseos en cuanto al uso del tiempo y del espacio por parte de las mujeres de Vila Joanita, así como la producción de espacio realizada por ellas; y se analizan los pares dicotómicos coloniales/modernos presentes en la vida cotidiana de los pobladores, así como las formas en que son vistos por ellos. Se constató que las políticas de urbanización de barrios marginales deben iluminar diferentes sujetos, abandonando la idea de un sujeto universal, lo que invisibiliza la exclusión del derecho a la ciudad y a la vivienda de todos los que escapan a esta norma. Además, considerar los diferentes términos de los pares dicotómicos coloniales/modernos, así como los intersticios y tránsitos entre ellos, destacando: hombre / mujer; trabajo / casa; trabajo productivo / trabajo reproductivo; día / noche; día laboral / fin de semana; período escolar / vacaciones escolares; habitantes de la favela / gobierno municipal; y los relacionados con el pueblo (informal) / alrededor (formal). También es importante que estas políticas presten atención a los costos de trabajo, tiempo, esfuerzo físico, recursos y oportunidades que demanda el trabajo de cuidado reproductivo asignado a las mujeres. Desde esta perspectiva, deben desarrollar, ejecutar y evaluar acciones que promuevan la redistribución de la responsabilidad del cuidado entre las familias, el Estado y el Sector Privado. Además, es fundamental que se observe la vida cotidiana de los habitantes de las favelas, a partir de la participación popular y estrategias como la transversalidad de género. Se concluye que es necesario actuar sobre las relaciones de poder que anteceden a la agencia de las mujeres, para que sus apropiaciones de tiempo y espacios sean más autónomas y, así, puedan acceder a los derechos a la ciudad y la vivienda.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectPlanejamento urbanopt_BR
dc.subjectFavelaspt_BR
dc.subjectDireito à moradia - Curitiba (PR)pt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectPlanejamento Urbano e Regionalpt_BR
dc.subjectUrbanizaçãopt_BR
dc.titleUrbanização de favelas e mulheres : contribuições para enfrentar a exclusão do direito à cidade e à moradia no Município de Curitiba - PRpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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