Modelagem de nicho ecológico e os efeitos das mudanças climáticas : um estudo com a distribuição de minagrion waltheri selys, 1876 (insecta: odonata: coenagrionidae), uma libélula endêmica do Brasil
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Data
2021Autor
Santos, Maria Eduarda Marcon dos, 1999-
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Resumo : Análises de modelagem de nicho ecológico têm sido aplicadas para avaliar as distribuições das espécies e fornecer predições futuras destas distribuições. As novas condições climáticas que estão sendo enfrentadas, vinculadas as preferências/adaptações das espécies, pode gerar extinção ou alterações nas áreas de distribuição pelas distintas capacidades adaptativas. A utilização desta ferramenta em projetos de conservação está sendo cada vez mais adotada por necessidade a respostas rápidas e fundamentais para as ameaças atuais que as espécies estão passando. As libélulas, insetos aquáticos pertencentes a ordem Odonata, são um ótimo modelo para projetos de conservação, já que são bioindicadores de ecossistemas aquáticos e são simpáticas a população leiga, portanto, apresentam grande potencial para educação ambiental. O objetivo deste estudo é realizar uma análise da distribuição presente e futura da espécie de libélula, Minagrion waltheri Selys, 1876, utilizando métodos de modelagem de nicho ecológico. Um total de 35 registros de ocorrência foram compilados, obtidos de publicações e material testemunho em coleções entomológicas. Estes dados foram digitalizados em uma planilha eletrônica, filtrados e georreferenciados. Para a análise de modelagem foi utilizado um conjunto de variáveis climáticas retiradas da base de dados Worldclimp, e para as modelagens futuras foram utilizadas as SPP245 e SPP5856. As predições futuras forma projetadas para os anos de 2050 e 2070. Foram elaborados mapas de predição presente onde foi identificado um registro outlier (fora da distribuição) no Rio Grande do Sul, e nos mapas de predição futura projetam um cenário de possível extinção da espécie. Com esses resultados a limitação climática da espécie é maior que do que se imaginava e que não temos até 2050 para uma mudança mundial.
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