Comparação de métodos para estimativas volumétricas individuais mais acuradas em áreas de concessão florestal na Amazônia
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Data
2018Autor
Sanquetta, Mateus Niroh Inoue, 1995-
Metadata
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Resumo : As concessões florestais consistem numa ferramenta importante para atenuar as elevadas taxas de desmatamento e podem proporcionar desenvolvimento econômico e social na região da Amazônia. Para isso, planejar o uso dos recursos é fundamental e, portanto, estimar o volume dessas florestas também. O presente estudo objetivou, a partir de dados em censo florestal e cubagens realizadas com árvores em romaneio na UPA 05 da UMF III da FLONA do JAMARI em Rondônia, testar diferentes estratégias para estimar o volume comercial de seis espécies: angelim-pedra (Hymenolobium heterocarpum Ducke), cumaru (Dipteryx odorata (Aubl.) Willd.), embireira (Couratari stellata A. C. Sm.), faveira-ferro (Dinizia excelsea Ducke), muiracatiara (Astronium lecointei Ducke) e roxinho (Peltogyne paniculata Benth.). Foram 17.557 árvores mensuradas no censo e 5.231 cubadas. Foram testados modelos de simples entrada (Método 1): Reta, Kopezky-Gehrardt e Husch; dupla entrada (Método 2): Spurr, Schumacher-Hall e Näslund; e fatores de forma em variações por espécie e classes de diâmetro (Método 3). O modelo de SchumacherHall foi a forma mais precisa para estimar o volume das espécies cumaru, embireira, faveira-ferro, muiracatiara e roxinho, enquanto o fator de forma médio por classe de diâmetro proporcionou as melhores estimativas individuais para angelim-pedra. As equações foram aplicadas nos dados de censo florestal e concluiu-se que a utilização do fator de forma 0,7 não é recomendado, podendo gerar estimativas com erros de até 5% em relação ao montante explorado, enquanto a combinação dos melhores métodos por espécie propicia uma diferença de apenas 0,63%. Esse estudo servirá como subsídio técnico para as empresas concessionárias de florestas públicas, adotando abordagens mais precisas para estimar o volume comercial de espécies tropicais. Abstract : Forest concessions consists in an important mechanism to mitigate the elevated rates of deforestation and provide economical and social development in the Amazon region. Planning the use of resources is critical and, therefore, estimating the volume of forests as well. The present study aimed to test different methods to estimate the commercial volume of six tropical species: angelim-pedra (Hymenolobium heterocarpum Ducke), cumaru (Dipteryx odorata (Aubl.) Willd.), embireira (Couratari stellata A. C. Sm.), faveira-ferro (Dinizia excelsea Ducke), muiracatiara (Astronium lecointei Ducke) e roxinho (Peltogyne paniculata Benth.). Data were collected in a forest census inventory and in a wooden patio at UPA 05 of the UMF III of JAMARI FLONA in Rondônia state. There were 17,557 trees measured and 5,231 trees rigorous cubed. Single-entry models (Method 1): Reta, Kopezky-Gehrardt and Husch, double entry (Method 2): Spurr, Schumacher-Hall and Näslund and form factors in variations by species and diameter classes (Method 3) were tested. The Schumacher-Hall model proved to be the most accurate technique for estimating the volume of cumaru, embireira, faveiraferro, muiracatiara and roxinho species, while the average form factor per diameter class provided the best individual estimates for angelim-pedra The equations were applied in the forest inventory data and it was concluded that the use of the form factor 0.7 is not recommended because it can generate estimates with errors of up to 5% in relation to the amount of explored volume, while the combination of the best methods by species gives a difference of 0.63%. This study served as a technical subsidy for concessionaires of public forests, seeking the suggestion of more precise techniques to estimate the commercial volume of tropical species.
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