A tecnologia aplicada a segurança prisional : estudo de caso no Centro de Detenção Provisória, São José dos Pinhais, PR
Visualizar/ Abrir
Data
2008Autor
Antunes, Jairo Alfredo Santos Dias
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Resumo: Monografia sobre a tecnologia aplicada a segurança prisional, delimitada em estudo de caso no Centro de Detenção Provisória - São José dos Pinhais, Paraná. Das atividades operacionais desenvolvidas pela Polícia Militar do Paraná, está a de guarda externa de Presídios, que devido as suas características requer acompanhamento profissional e retroalimentação sobre a célere evolução tecnológica da segurança prisional disposta no mercado, bem como o comportamento dos presos frente a estas mudanças. Visa pesquisar as inovações tecnológicas aplicadas, iniciando numa pesquisa sobre os termos iniciais: sistema prisional, caracterização do sistema prisional brasileiro, sistema penitenciário paranaense, o batalhão de polícia de guarda e os presídios, ainda o próprio Centro estudado, onde para tanto se dá através da coleta de dados a pesquisa monográfica. São analisadas documentações oficiais, reunidos argumentos de autores consagrados em segurança tecnológica prisional, ainda o contato direto com os funcionários do Centro e com Policiais Militares que atuam diretamente na segurança externa, os quais corroboram com o posicionamento argumentativo dos entrevistados. São entrevistados o Diretor do estabelecimento penal em questão, um Engenheiro Eletricista e Técnico em Eletrônica, um Arquiteto da Divisão de Engenharia e Manutenção do DEPEN-PR e ainda um Oficial da PMPR. Em unanimidade conclui-se que a tecnologia nos últimos anos, mudou de lugar do mito ou luxo a
necessidade, em função da evolução das diversas áreas do conhecimento. O crime organizado amadureceu, mudou de perfil e padrão, tornou-se moderno, valendo-se da alta tecnologia. Os dados da pesquisa sugerem implantação de uma politica de segurança tecnológica prisional que faça frente a capacidade e poder mental dos seres humanos que vivem as margens da lei, em identificar as fraquezas da segurança tecnológica prisional e explorar suas falhas em prol
aos seus objetivos ilegais.