dc.contributor.advisor | Tavares, Rodrigo Rodrigues | pt_BR |
dc.contributor.author | Ferreira, Luan Fernando Leal, 1991- | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes. Curso de Graduaçao em História | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-09-06T17:50:44Z | |
dc.date.available | 2019-09-06T17:50:44Z | |
dc.date.issued | 2014 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/60213 | |
dc.description | Orientador : Prof. Dr. Rodrigo Rodriguez Tavares | pt_BR |
dc.description | Monografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Curso de Graduação em História | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo : Este projeto teve como objetivo pesquisar o discurso da imprensa de grande circulação sobre a presença comunista no norte do Paraná durante a Revolta Camponesa de Porecatu (1944 - 1951). A problemática trata de compreender como se desenvolveu esse discurso e quais as relações que são possíveis estabelecer entre ele e os elementos históricos e sóciopolíticos que o perpassaram. Utilizamos como fonte os jornais "O Diário da Tarde" e "O Dia", extraídos do arquivo da sessão de periódicos microfilmados da Biblioteca Pública do Paraná. Constatou-se que durante o período que vai do início do conflito até 1947, os comunistas, ou melhor, o Partido Comunista do Brasil (PCB) possuía certa credibilidade nos jornais devido a atuação dentro da legalidade e a posição firme do partido na luta antifascista. A partir de 1947, após a volta a ilegalidade, o início da Guerra Fria e a entrada do Partidão no conflito, a discurso se modifica, tornando-se exclusivamente negativo. Ocorre a radicalização da revolta, incentivada pelos líderes do partido, que dirigiram o movimento. O tom usado foi outro: enfatizou-se a infiltração vermelha e a manipulação dos sertanejos pelos comandados de Moscou. A formação de grupos de luta armada e o apoio dado pelos comitês regionais do partidão aos posseiros traziam em seu bojo a primeira experiência concreta da aliança proletária-camponesa ensejada pela direção do PCB. A proposta comunista de embate era rechaçada por grupos elitistas tradicionais, por ir de encontro com seus projetos de modernização do estado e ao espírito "ordeiro" do povo paranaense. Os discursos dos periódicos salientavam a estranheza do projeto revolucionário bolchevique e a realidade de defesa da propriedade levada a cabo pelos posseiros. Concluiu-se que houve de fato um discurso anticomunista, de razoável flexibilidade, com forte influência da conjuntura política do PCB. Este discurso de raiz histórica recente -Revolução de 1917 e a Intentona Comunista- foi fomentada pelo contexto de bipolarização mundial e na crença que o comunismo subvertia o natural pacifismo do homem brasileiro, especificamente do paranaense.
Palavras-chave: Partido Comunista Brasileiro; Anticomunismo; Revolta de Porecatu. | pt_BR |
dc.format.extent | 65 f. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Partido comunista brasileiro | pt_BR |
dc.subject | Revoltas | pt_BR |
dc.subject | Comunismo | pt_BR |
dc.subject | Movimentos anticomunistas | pt_BR |
dc.subject | Russia - História - Revolução - 1917 | pt_BR |
dc.subject | Brasil - História - Levante comunista - 1935 | pt_BR |
dc.title | Entre a terra prometida e a fortaleza vermelha : a Revolta de Porecatu e o imaginário anticomunista em jornais paranaenses (1944-1951) | pt_BR |
dc.type | Monografia Graduação Digital | pt_BR |