Abordagem da saúde do trabalhador (a) com os profissionais atuantes na casa da mulher brasileira em Curitiba

Abstract

O presente artigo busca compreender melhor as relações entre Gênero, Violência e o processo de saúde-doença dos profissionais da rede intersetorial que atuam na Casa da Mulher Brasileira em Curitiba (CMB) no estado do Paraná. A Metodologia utilizada foi a qualitativa, transversal, de caráter exploratório e observacional, por meio de pesquisa etnográfica com 27 participantes de ambos os sexos, sendo eles 51,85% mulheres e 48,15% homens das diversas profissões da rede de atenção multidisciplinar, responsáveis pelo atendimento de mulheres em situação de violência (Assistentes administrativos, brinquedoteca, coordenação, guarda municipal, psicossocial e polícia militar), realizado em Curitiba na Casa da Mulher Brasileira entre junho a outubro 2018. A análise dos resultados revelou: Em relação à saúde em função do seu trabalho na CMB; 7,41% dos trabalhadores relataram problemas psicológicos. A pesquisa, demonstrou densos problemas relacionados ao stress, todos os entrevistados, em boa parte reclamam do espaço físico, ambiente frio e que alguns profssionais já vieram de outros postos de trabalho. Os profissionais possuem uma idade de 48,9 anos de vida e que alguns fatores de sintomas, passam estar relacionados à idade dos participantes e a sua rotina de trabalho. A arquitetura de o espaço devido ser um projeto único, não adequado de maneira aos aspectos climáticos da Casa da Mulher Brasileira em Curitiba (CMB), aonde há relatos de adoecimento.