Extração e laminação da madeira do Pau de Balsa (Ochroma pyramidale)
Resumo
Resumo : O plantio de florestas no Brasil vem ganhando escalas na maioria dos Estados, principalmente os da região sul e sudeste. O estado de Mato Grosso também avança com seus plantios diversos, buscando novas alternativas para a sustentabilidade da atividade florestal, bem como, a fixação ou permanência do homem no campo em pequenas áreas de terras. O cultivo do Pau de Balsa (Ochroma pyramidale) vem sendo uma das alternativas para esta prática de silvicultura, sendo esta espécie considerada exótica no interior do estado de Mato Grosso, concorrendo com outras espécies de densidades próximas como no caso do Pinho cuiabano, o Marupá ou Caixeta, entre outros gêneros. Na década de 1980, houve grandes investidores no plantio e cultivo do Pinho cuiabano na região norte de Mato Grosso, com expectativa de colheita e abate da madeira em torno de 13 anos, com Diâmetro na Altura do Peito – DAP em torno de 0,60 m. Chega neste momento, ainda em estado incipiente com a busca de conhecimentos e técnicas de plantio, o Pau de Balsa, que teve início de alguns plantios, a partir do ano de 2007 no estado de Mato Grosso, segmentado em pequenas escalas em algumas regiões como na Baixada Cuiabana envolvendo os municípios de Santo Antonio de Lerverger, Livramento, Rosário Oeste, Cuiabá e ao norte do estado nas proximidades do município de Terra Nova do Norte, onde se encontra instalado a Cooperativa de Produtores de Pau de Balsa de Mato Grosso – COPROMAB, instituição esta, levantada como fonte para o estudo e apresentação de resultados na Extração e Laminação da Madeira do Pau de Balsa. Devido a sua baixa densidade, variando entre 170 kg/m³ a 350 kg/m³, o Pau de Balsa pode alcançar o DAP de 0,60m em até 6 anos, isso torna a pratica e cultivo desta espécie um tanto vantajosa em relação ao Pinho cuiabano, a adequação da espécie na qualidade de solo plantada até o momento se mostra favorável para o cultivo do Pau de Balsa, onde estudos realizados pela EMBRAPA FLORESTAS desenvolvem e buscam novas técnicas para esta cultura em termos de espaçamento, adubação e possivelmente, consorciar ao longo do período de cultivo do Pau de Balsa com outra cultura.
Palavras- chave: Ochroma pyramidale, Industrialização da Madeira, Mato Grosso