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    Nanorresíduos e sistema nervoso : determinação da presença de nanopartículas óxido metálicas na retina de prochilodus lineatus.

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    Monografia Izabela Paulino de Jesus.pdf (3.064Mb)
    Data
    2013
    Autor
    Jesus, Izabela Paulini de
    Metadata
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    Resumo
    Resumo : Várias áreas do conhecimento empregam materiais nanotecnológicos para fabricação ou refinamento de seus produtos e processos. Assim, há um aumento da produção antrópica de nanopartículas e, consequentemente, uma maior quantia de nanorresíduos não-naturais está sendo lançada no ambiente. Já há várias pesquisas mostrando que a interação entre nanorresíduos e animais pode ser prejudicial. Neste trabalho são estudados dois tipos de nanopartículas: as de dióxido de titânio (TiO2) e as de óxido de zinco (ZnO). Ambas são fotorreativas, o que pode causar toxicidade na estrutura responsável pela percepção da luz, o olho. Com o objetivo de analisar se essas nanopartículas podem chegar até a retina e outras estruturas oculares de peixes expostos a essas, os seguintes experimentos de exposição subcrônica e aguda foram realizados: 128 Prochilodus lineatus (Curimbatá) foram acondicionados em 16 aquários de 25 l. Os peixes foram divididos em 8 grupos: controle (o qual não foi exposto à nanopartículas), nanopartículas de TiO2 nas concentrações 0,1, 1 e 10 µg/l, nanopartículas de ZnO em 7, 70 e 700 µg/l e uma mistura de ambas as nanopartículas nas concentrações intermediárias. Quanto a caracterização das nanopartículas, a forma foi analisada através do Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET) e a dimensão e o potencial zeta foram analisados através do Zetasizer. A técnica da autometalografia foi utilizada para verificar se é possível amplificar o sinal dessas nanopartículas para visualização em microscopia de luz e também para localizar as possíveis nanopartículas nos tecidos oculares. Esta tem por princípio detectar metais em tecidos através da precipitação de prata, formando depósitos de prata. Para análise intra e sub-celular, foi utilizado o MET. Os resultados mostram que as nanopartículas estavam irregulares, sob MET. O potencial zeta das nanopartículas de TiO2 foi de -19,2 mV e as de ZnO foi de +22,6 mV, indicando que as suspensões estoques estavam instáveis e havia agregados de nanopartículas (nano). A maior quantidade de nano TiO2 na suspensão estoque mediam aproximadamente 780 nm e os nano ZnO 480 nm. A autometalografia mostrou que são formados depósitos de prata sobre agregados de nanopartículas de TiO2 e ZnO e também que, após exposição de 5 dias, há depósitos de prata em todas as camadas da retina analisadas e nervo óptico, independente das concentrações ou dos tipos de nanopartículas. Na exposição subcrônica, além da retina e nervo óptico, a córnea, o cristalino e a cartilagem da esclera também apresentaram depósitos de prata. Apesar disso, análises subjetivas mostram que as camadas nucleares da retina apresentaram mais depósitos de prata, se comparadas às camadas plexiformes. Essa mesma análise mostra ainda que amostras da retina da exposição aguda apresentaram menor quantidade de depósitos de prata do que a exposição subcrônica, também independente de concentração ou de nanopartícula. Os materiais eletrondensos encontrados nas amostras são um forte indício da presença de nano TiO2 nas amostras de retina. Os pontos eletrondensos foram observados dentro de vesículas endocíticas possivelmente em células de Müller; no citoplasma, núcleo e axônio de, provavelmente, de células ganglionares; no interior do segmento externo de cones simples e duplos. Mas os materiais eletrodensos não foram visualizados em segmento externo acessório e nos processos caliçais das últimas células citadas. Concluímos que, mesmo os agregados de TiO2 e de ZnO têm a capacidade de penetrar na retina e em outras estruturas oculares de P. lineatus.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/32145
    Collections
    • Bacharelado [1176]

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