Estimativa da pegada de carbono dos aspectos de transporte dos jogos olímpicos e paralímpicos Rio 2016
Visualizar/ Abrir
Data
2017Autor
Silva, Thays Izadora Bortoloso da
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Resumo : Grandes eventos geram impactos inerentes sobre a comunidade e o meio ambiente onde estão localizados. Muitas vezes promovem um impulso na economia local e geração de emprego, mas, o fluxo de pessoas pode ocasionar uma quantidade significante de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Para delinear planos de redução e compensação de emissões destes gases, é fundamental realizar, primeiramente a contabilização das emissões e identificar as suas categorias-chaves de emissão. Foi constatado, através de um estudo da literatura, que os transportes representam a maior contribuição percentual das emissões em um evento. Em vista disso, este projeto teve como objetivo quantificar a pegada de carbono provenientes de meios de transporte utilizados nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Para isso, foi feito um levantamento de dados sobre os modais utilizados por espectadores, força de trabalho e atletas, fatores de emissão para cada meio de transporte e fator potencial de aquecimento global. Aplicando o método GHG Protocol para os Jogos Rio 2016, foi obtido o valor de aproximadamente 300 mil toneladas de CO2eq. Cerca de 90% destas emissões foram geradas através das viagens dos espectadores até o Rio de Janeiro. O transporte internacional dos espectadores foi o principal contribuinte, comparado com as viagens de carro e ônibus. Dentre os meios de transporte público, o mais poluidor foi o ônibus alimentador, devido o grande volume de passageiros. Por fim, o estudo da pegada de carbono dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos foi relevante, pois foi possível identificar as principais fontes emissoras de GEE, se tornando assim, um ponto de partida para elaboração de planos de redução e compensação de emissões.
Collections
- Engenharia Ambiental [195]