dc.description.abstract | Resumo : Nos últimos cinco anos, Curitiba tem sido palco de uma discussão polêmica, que envolve a qualidade de vida da população em geral e coloca em debate a importância da vida de outros seres sencientes que habitam conosco o mesmo espaço urbano: os animais de rua da cidade. De um lado estão pessoas anônimas, que dedicam tempo e dinheiro à proteção aos animais abandonados e unem esforços para tentar combater a superpopulação canina e felina. Junto delas estão Organizações Não Governamentais (ONGs), que representam um papel fundamental para a sociedade em disponibilizar resgate, abrigo, alimentação e tratamento veterinário, incluindo vacinação e esterilização a esses animais. Do outro lado, está o poder público, por meio do Centro de Controle de Zoonoses e da Rede de Defesa e Proteção Animal, que busca a construção de projetos para o controle de zoonoses, assim como do problema da superpopulação de animais nas ruas. O objetivo deste estudo é revelar as ações que vêm sendo adotadas para solucionar o problema da superpopulação e apresentar as características do contexto em que vivem os animais. As informações foram editadas sob o formato de livro-reportagem, de forma a apresentar com mais profundidade as histórias que habitam esse universo à parte e aproximar o leitor da situação dos animais em Curitiba. Verificou-se que as iniciativas da Prefeitura ainda são bastante tímidas, que as mortes indiscriminadas dos animais recolhidos das ruas só foram interrompidas devido à pressão de uma Ação Civil, movida contra a Prefeitura pelo Ministério Público de Curitiba, e que o futuro desses animais depende, fundamentalmente, do resultado desta Ação. Nela, o Ministério Público defende e cobra do poder público medidas eficazes para o combate às zoonoses e o controle da superpopulação dos animais de maneira humanitária. Enquanto a Ação não é julgada, o direito à vida dos animais é defendido incansavelmente pelo trabalho de diversas ONGs de proteção animal de Curitiba | pt_BR |