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dc.contributor.authorBaum, Mauriciopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia Básicapt_BR
dc.contributor.otherCastro, Edilene Alcântara dept_BR
dc.contributor.otherRibeiro, Magda Clara Vieira da Costapt_BR
dc.date.accessioned2014-07-10T12:10:49Z
dc.date.available2014-07-10T12:10:49Z
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/35378
dc.description.abstractResumo: A leishmaniose tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa não contagiosa causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas. É uma das doenças dermatológicas que exigem mais atenção, devido à sua magnitude e risco de deformidades em humanos. No Brasil, a LTA é amplamente distribuída, com relatos de caso em todas as regiões brasileiras. O presente trabalho trata da identificação da fonte alimentar de flebotomíneos, que fornece informações valiosas sobre a interação vetor/hospedeiro e possibilita entender os mecanismos de transmissão de Leishmania. O objetivo do estudo foi identificar a fonte alimentar sanguínea de Lutzomyia (Nyssomyia) intermedia s.l. em área endêmica de leishmaniose tegumentar americana (LTA) no estado do Paraná pela técnica de precipitina e amplificação parcial e sequenciamento do gene Prepronociceptina (PNOC). Os flebotomíneos foram coletados na localidade de Epitácio Pessoa, no município de Adrianópolis, estado do Paraná. Para o teste de precipitina foram capturados 3.357 flebotomíneos, sendo 864 fêmeas, dessas 862 (99,8%) pertenciam a espécie Lutzomyia (Nyssomyia) intermedia s.l., e dois espécimes não identificados, os quais foram considerados como pertencentes ao gênero Lutzomyia (0,2%). Do total de fêmeas analisadas, 396 apresentaram reação a algum tipo de antissoro testado, sendo a maioria do tipo simples, (67,9%) as quais se alimentaram principalmente em ave, gambá e roedor, respectivamente, mas também foram encontradas fêmeas alimentadas em sangue de humano, cão, cavalo, boi e gato. As demais apresentaram reações cruzadas (32,1%) predominando ave/roedor, ave/gambá, ave/cão, ave/humano e cavalo/cão, dentre outros. O teste de digestão mostrou que é possível detectar sangue de mamífero no conteúdo intestinal sanguíneo de flebotomíneos até 24 horas após o ingurgitamento, não sendo possível detectar após este período de tempo. Para a identificação da fonte de repasto por método molecular foram coletados 2.851 flebotomíneos durante o período do estudo, sendo 1.263 fêmeas, todas pertencentes à espécie L. (N.) intermedia s.l. Destas, 93 (3,26%) estavam ingurgitadas com conteúdo intestinal sugestivo para sangue. Foi possível identificar a fonte alimentar através do sequenciamento do gene PNOC em 27 fêmeas (29%) ingurgitadas com sangue, sendo que 1 (3,7%) se alimentou em cavalo (Equus caballus), 16 (59,3%) em porco (Sus scrofa) e 10 (37%) em cão (Canis lupus familiaris). Esses resultados mostram um comportamento alimentar eclético de L. intermedia s.l., podendo ser um potencial vetor de Leishmania na região de estudo.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDissertaçõespt_BR
dc.subjectLeishmaniose - Paranápt_BR
dc.subjectLutzomiapt_BR
dc.titleIdentificação de fontes de repasto sanguíneo de Lutzomyia (Nyssomyia) intermedia s.l. (Lutz & Neiva, 1912) em área de transmissão de Leishmaniose Tegumentar americana (LTA) no Estado do Paraná, Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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