Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPetzl-Erler, Maria Luiza, 1953-pt_BR
dc.contributor.authorAugusto, Danillo Gardenalpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.date.accessioned2022-08-22T19:14:05Z
dc.date.available2022-08-22T19:14:05Z
dc.date.issued2006pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/32315
dc.descriptionOrientador: Maria Luiza Petzl Erlerpt_BR
dc.descriptionPágina 11 - Figura digitalização ruim Página 13 - Figura digitalização ruimpt_BR
dc.descriptionMonografia (Bacharelado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Curso de Graduaçao em Ciencias Biológicaspt_BR
dc.description.abstractResumo : Os genes KIR (killer cell immunoglobulin-like receptors), localizados na região genômica 19q13.4, codificam receptores semelhantes a imunoglobulinas encontrados nas células assassinas naturais (natural killer ou NK). Esses genes são extremamente importantes para as respostas imunes naturais, pois células que apresentam expressão reduzida de moléculas HLA (Human Leukocyte Antigen), como as cancerosas e infectadas, são reconhecidas pelos receptores KIR das células NK e exterminadas. Foram descritos 15 genes KIR, além de pseudogenes. Entre cromossomos, o número de genes funcionais varia de 7 a 12. Pouco se sabe sobre as freqüências desses genes em populações humanas e ainda não há resultados publicados para populações brasileiras. Estudos populacionais contribuem para a compreensão da história biológica da nossa espécie, fornecem subsídios para estudos de associação com doenças complexas (multifatoriais), além de informarem sobre o significado biológico e evolutivo da diversidade dos genes analisados. Esse trabalho teve como objetivo estimar a freqüência de 14 genes KIR e de um pseudogene em três populações brasileiras, sendo uma de origem predominantemente européia da região metropolitana de Curitiba (N=169), duas populações ameríndias do estado do Paraná, Guarani (N=32) e Kaingang (N=37), além de núcleos familiares (N=77), somando um total de 315 indivíduos. A presença ou ausência dos genes foi determinada através de um método baseado em PCR, com oligonucleotídeos iniciadores gene-específicos (PCR-SSP). Na população de Curitiba, os genes KIR inibidores estiveram presentes em 56% (20L2) até 100% (20L4, 30L2, 30L3) dos indivíduos, com exceção de 20L5 (44%). Os genes KIR ativadores apresentaram freqüências inferiores às dos genes inibidores, variando de 30% (20S3 e 20S5) a 56% (20S2), com exceção de 20S4 (95%) e de 20L4 (100%). Todos os genes apresentaram freqüências semelhantes às das populações européias, exceto 20L3 (p = 0,045). As freqüências dos genes KIR em Curitiba, quando analisadas em conjunto, são bastante semelhantes àquelas descritas anteriormente para populações européias e euro-americanas (p = 0,99). Na população Guarani, os genes inibidores se mostraram presentes em 47% (20L2) até 100% (20L4, 30L2 e 30L3) enquanto os ativadores variaram de 53% (20S2) a 88% (30S1), exceto 20S3 (9%). Os genes inibidores de Kaingang tiveram freqüências semelhantes às de Guarani, com exceção de 20L3, que foi superior. Entretanto, todos os genes ativadores de Kaingang apresentaram freqüência reduzida, com exceção de 20S3 (22%). As populações ameríndias mostraram-se diferentes da população de Curitiba em relação ao conjunto das freqüências dos genes em estudo (p = < 10-2) e os genes 20L4 e 30L2 estiveram presentes em todos os indivíduos desse trabalho. O alelo nulo do gene 20S4, chamado KIR10, apresentou freqüência de presença de 72% (freqüência alélica de 0,43) na população de Curitiba, semelhante à de outras populações européias ou de ancestralidade européia. Entretanto, as freqüências de KIR10 foram bastante reduzidas nas populações indígenas, sendo presente em apenas 3,4% na população Guarani (freqüência alélica de 0,04) e 11,3% em Kaingang (freqüência alélica de 0,10). Foram encontrados 37 genótipos diferentes em Curitiba, sendo que os oito mais freqüentes são comuns também em populações européias. Foi encontrada a média de 3,2 genes ativadores e 6,7 genes inibidores por genótipo. Em Guarani e Kaingang foram encontrados, respectivamente, 20 e 23 genótipos diferentes. Os haplótipos KIR podem ser subdivididos em dois grupos, denominados A e B. Haplótipos do grupo A sempre contém sete genes, quase todos com potencial inibidor; os do grupo B têm um número variável de genes, dos quais vários têm função ativadora. Em Curitiba, as freqüências de haplótipos A e B foram de 50,3% e de 49,7% respectivamente, semelhantemente a populações européias (p = 0,31). A menor freqüência de haplótipos do grupo A foi encontrada em Guarani (32%).pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectGenetica da população humanapt_BR
dc.subjectGenespt_BR
dc.titleGenes KIR no Brasil: caracterização de tres populaçõespt_BR
dc.typeMonografia Graduação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples