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    "Qual o sentido da coerência?" : vidência e política em Gilles Deleuze e no cinema novo brasileiro (1964- 1967)

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    R - T - ALVARO LUIZ NUNES.pdf (10.52Mb)
    Data
    2025
    Autor
    Nunes, Alvaro Luiz
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Este trabalho mapeia a noção de vidência na obra de Gilles Deleuze e a experiência vidente no cinema novo brasileiro, examinando suas implicações estéticas, éticas e políticas. No primeiro capítulo, parte-se da crítica de Jacques Rancière à distinção de natureza entre imagem-movimento e imagem-tempo para, com inspiração em termos propostos por Serge Daney, conceber a imagem cinematográfica em Deleuze através da função-estética (imagemmovimento)e função-vidente (imagem-tempo). O segundo capítulo aprofunda o tema da vidência ao pensar uma estética da desidentificação e propor o cinema como uma escola de esquizofrenia destinada a romper com os clichês visuais. A partir da articulação das noções de "visão do intolerável", "vergonha de ser um homem" e "impossível como abertura para possibilidades de vida", formula-se a hipótese de uma política vidente, mais figural do que figurativa, não representacional, centrada na visão como potência. O terceiro capítulo analisa a experiência vidente no Cinema Novo brasileiro, e apresenta uma proposta de Análise fílmica litera lpara a abordagem do corpus fílmico. Na análise de Vidas Secas, Deus e o Diabo na Terra do Sol, Os Fuzis e São Paulo Sociedade Anônima, identifica-se o surgimento do olhar vidente diante do intolerável, capaz de esquizofrenizar os sentidos lógicos impostos por termos transcendentes que iluminam os objetos ou se erguem na superfície para criar o sentido das relações. No quarto capítulo, os filmes O Desafio e Terra em Transe são analisados como experiências políticas videntes em um "tempo sem sol", em que o desafio do vidente passa a ser não simplesmente se opor ou questionar o poder, mas criar sentido na superfície. Ao longo dos capítulos, constrói-se a tese de que a vidência, enquanto força de desidentificação, impossível e figural, constitui um dispositivo de resistência aos dispositivos de dominação, configurando-se em um outro modo de pensar a política
     
    Abstract: This work maps the notion of vidência (visionary perception) in the philosophy of Gilles Deleuze and th evidente (seeing) experience in Brazilian Cinema Novo, examining its aesthetic, ethical, and political implications. The first chapter begins with Jacques Rancière’s critique of the ontological distinction between movement-image and time-image and, drawing on concepts proposedby Serge Daney, reinterprets Deleuze’s cinematographic image through the lens of two functions: the aesthetic function (movement-image) and the visionary function (time-image). The second chapter delves deeper into the theme of vision by conceiving an aesthetics of disidentification and proposing cinema as a school of schizophrenia aimed at breaking with visual clichés. Through the articulation of the concepts of "vision of the intolerable," "shame ofbeing a man," and the "impossible as na opening to new possibilities of life," it formulates the hypothesi sof a visionary politics—more figural than figurative, non-representational, and centered on vision as a force. The third chapter analyzes the vidente experience in Cinema Novo and presents a proposal for a literal film analysis to approach the film corpus. In the readings of Vidas Secas, Deus e o Diabo na Terra do Sol, Os Fuzis, and São Paulo Sociedade Anônima, the emergence of the visionary gaze is identified in response to thei ntolerable, capable of schizophrenizing the logical senses imposed by transcendent terms that illuminate objects or rise on the surface to determine the meaning of relations. The fourth chapter analyzes the films O Desafio and Terra em Transe as visionary political experiences in a "sunless time," in which the challenge for the vidente is not merely to oppose or question power, but to create meaning on the surface. Through out the chapters, the thesis is constructed that vidência, as a disidentification, impossible, and figural force, constitutes a device of resistance against mechanisms of domination, shaping na alternative way of thinking politics
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/98913
    Collections
    • Teses [183]

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