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    Impacto da jornada noturna na saúde do trabalhador

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    R - E - BRUNA CAROLINE DE ANDRADE.pdf (485.3Kb)
    Data
    2025
    Autor
    Andrade, Bruna Caroline de
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: A jornada de trabalho noturna, uma característica inerente a diversas profissões e setores, representa um desafio significativo para a saúde e o bem-estar dos trabalhadores; ao desalinhar os ritmos sociais, biológicos e solares que naturalmente regulam a existência humana. Esta falta de sincronia, que rompe a harmonia do ciclo circadiano, é a base para o desenvolvimento da síndrome da má adaptação ao trabalho noturno. Dentro deste contexto, este estudo, fundamentado em uma revisão integrativa da literatura, teve como objetivo geral elucidar os possíveis efeitos da jornada de trabalho noturna na saúde desses profissionais. Para alcançar este propósito, objetivos específicos elencados foram estabelecidos como: abordar a complexidade da síndrome da má adaptação, que se manifesta em aumento de acidentes de trabalho, problemas familiares como separação e divórcio, e uma gama de desordens crônicas, incluindo distúrbios do sono, doenças cardiovasculares, gastrointestinais e psiquiátricas, o que nos transporta à grande complexidade das configurações de trabalho, especificamente no campo dos fatores de riscos psicossociais que adota-se a concepção de risco como um dano à integridade física ou mental de um trabalhador (OIT, 1984). Sendo assim, com um impacto profundo na vida dos colaboradores. Buscou-se também auxiliar gestores na identificação de trabalhadores mais sensíveis às alterações dos ciclos circadianos e mais vulneráveis aos impactos desta síndrome em suas vidas pessoais e profissionais. Por fim, o trabalho propôs discutir medidas de intervenção que possibilitem o ajuste da ritmicidade biológica dos trabalhadores noturnos. A metodologia empregou uma abordagem de revisão da literatura, analisando estudos relevantes que abordam os impactos da jornada noturna. Pesquisas de Tepas et al. (2004), Costa (2004), Kaliterna Lipovcan et al. (2004), Lisboa, Oliveira e Reis (2006), Marqueze, Silva e Moreno (2009), Pimenta et al. (2011), Cattani et al. (2022), Amaral et al. (2024), Silva et al. (2020) e Rossi et al. (2024) foram cruciais para fundamentar as discussões. Os resultados e discussões confirmaram a forte associação entre o trabalho noturno e a má qualidade do sono, com relatos de cansaço físico e mental superiores em trabalhadores noturnos. Evidenciou-se um risco elevado para doenças cardiovasculares, com hipertensão mais prevalente e um aumento significativo na razão de prevalência de alto risco cardiovascular. A saúde mental foi seriamente afetada, com maior incidência de depressão e ansiedade em trabalhadores por turnos e noturnos. Que por definição da OMS (CID 11) são assuntos sensíveis à Síndrome de Burnout, um fenômeno ocupacional sustentado por pilares de exaustão profissional com sensação de cansaço extremo, falta de energia, e desgaste constate, despersonalização com atitudes negativas e distanciamento dos colegas de equipe e redução da eficácia profissional com sentimentos de incompetência, falta de realização profissional tendo como consequência redução da produtividade no trabalho. Além dos impactos fisiológicos, a pesquisa revelou consequências sociais e psicológicas, incluindo menor satisfação com domínios da qualidade de vida e problemas familiares. A importância da identificação precoce de vulnerabilidades e a necessidade de intervenções multidisciplinares (higiene do sono, flexibilidade de escalas, suporte psicológico, monitoramento de saúde) foram destacadas como cruciais para mitigar esses efeitos. Conclui-se que a jornada noturna exige atenção contínua e estratégias abrangentes para proteger a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, garantindo um ambiente laboral mais seguro e humano
     
    Abstract: Night work, an inherent characteristic of various professions and sectors, represents a significant challenge to the health and well-being of workers by misaligning the social, biological, and solar rhythms that naturally regulate human existence. This lack of synchronicity, which disrupts the harmony of the circadian cycle, is the basis for the development of Night Work Maladaptation Syndrome. Within this context, this study, based on an integrative literature review, had the general objective of elucidating the possible effects of night work on the health of these professionals. To achieve this purpose, specific objectives were established: to address the complexity of maladaptation syndrome, which manifests in an increase in workplace accidents, family problems such as separation and divorce, and a range of chronic disorders, including sleep disturbances, cardiovascular, gastrointestinal, and psychiatric diseases, with a profound impact on employees' lives. The study also aimed to assist managers in identifying workers more sensitive to changes in circadian cycles and more vulnerable to the impacts of this syndrome on their personal and professional lives. Finally, the work proposed discussing intervention measures that enable the adjustment of night workers' biological rhythmicity. The methodology employed a literature review approach, analyzing relevant studies addressing the impacts of night work. Research by Tepas et al. (2004), Costa (2004), Kaliterna Lipovcan et al. (2004), Lisboa, Oliveira, and Reis (2006), Marqueze, Silva, and Moreno (2009), Pimenta et al. (2011), Cattani et al. (2022), Amaral et al. (2024), Silva et al. (2020), and Rossi et al. (2024) were crucial for substantiating the discussions. The results and discussions confirmed the strong association between night work and poor sleep quality, with reports of higher physical and mental fatigue in night workers. An elevated risk for cardiovascular diseases was evidenced, with hypertension being more prevalent and a significant increase in the prevalence ratio of high cardiovascular risk. Mental health was seriously affected, with a higher incidence of depression and anxiety in shift and night workers. In addition to physiological impacts, the research revealed social and psychological consequences, including lower satisfaction with quality of life domains and family problems. The importance of early identification of vulnerabilities and the need for multidisciplinary interventions (sleep hygiene, flexible schedules, psychological support, health monitoring) were highlighted as crucial to mitigate these effects. It is concluded that night work requires continuous attention and comprehensive strategies to protect the health and well-being of workers, ensuring a safer and more humane work environment
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/98768
    Collections
    • Medicina do trabalho [209]

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