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dc.contributor.advisorMartins, Marizilda, 1951-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Curso de Especialização em Saúde Coletivapt_BR
dc.creatorHirata, Marcospt_BR
dc.date.accessioned2025-09-18T19:08:15Z
dc.date.available2025-09-18T19:08:15Z
dc.date.issued2003pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/98476
dc.descriptionOrientadora : Marizilda Martinspt_BR
dc.descriptionResumo: O parto prematuro e o nascimento de bebês de baixo peso são fatores determinantes de mortalidade infantil e morbidade na infância, constituindo-se um problema de saúde pública no Brasil. A dificuldade no seu controle está em sua multicausalidade. Vários fatores de risco para esses eventos foram identificados e, atualmente, são monitorados durante a gestação, como: hipertensão, diabetes, infecções gênito-urinárias, consumo de álcool e drogas, tabaco e idade da gestante. Porém, outras causas mais complexas e nem sempre conhecidas podem contribuir para o desencadeamento do parto prematuro. E o caso das doenças periodontais, que vêm sendo consideradas como fator de risco, principalmente por sua semelhança com as infecções gênito-urinárias. Essa pesquisa teve como objetivo investigar se a doença periodontal, na gestante, é um fator de risco para o nascimento de bebês prematuros e/ou de baixo peso. Foi realizado um estudo de caso/controle, nos meses de abril e maio de 2003, no Hospital Nossa Senhora Aparecida, no município de Fazenda Rio Grande, no Paraná, sendo que para cada bebê que nascesse prematuro (menos de 37 semanas de gestação) e/ou de baixo peso (menos de 2.500 g), eram selecionados aleatoriamente até 72 horas após, quatro bebês que nascessem a termo (37 semanas ou mais de gestação) e com peso normal (2.500 g ou mais). Os grupos foram formados pelas mães desses bebês, sendo que o Grupo I (caso) ficou composto por 17 mães e o Grupo II (controle) com 68 mães, totalizando 85 na amostra. Foram coletados dados a respeito de outros fatores de risco, através dos prontuários e de entrevista, como hipertensão arterial, diabetes, infecções gênito-urinárias, consumo de bebidas, drogas e tabaco, idade da mãe, número de gestações, abortos anteriores e número de consultas no pré-natal. Durante o exame bucal, foram coletados dados sobre a profundidade da bolsa periodontal à sondagem para avaliação da condição periodontal de cada mãe. Cada fator foi analisado para cálculo do seu risco relativo (Odds ratió). Os resultados demonstraram que, somente a hipertensão arterial OR 4,09 com IC 95% de 1,25/13,35, a doença periodontal severa OR 3,87 com IC 95% de 1,00/14,97 ,e a primeira gestação OR 2,88 com IC 95% de 1,01/8,20, tiveram relação estatística significativa para o parto prematuro e o nascimento de bebês de baixo peso. A ocorrência da 2a e 3a gestações nas mães atuou como fator de proteção para parto prematuro e nascimento de bebês de baixo peso, com OR 0,34 e IC 95 % de 0,10/0,92. A doença periodontal analisada de forma global não mostrou resultados estatísticos significativos. Conclui-se, portanto, nessa pesquisa, que a doença periodontal na sua forma mais severa tem associação com parto prematuro e nascimento de bebês de baixo peso.pt_BR
dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Curso de Especialização em Saúde Coletivapt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.format.extentvii, 50 f. : il., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponivel em arquivo digitalpt_BR
dc.subjectFamílias - Saúde e higienept_BR
dc.titleA doença periodontal como fator de risco para parto prematuro e nascimento de bebês de baixo pesopt_BR
dc.typeTCC Especializaçãopt_BR


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