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dc.contributor.advisorPiovesan, Élcio Juliato, 1966-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúdept_BR
dc.creatorUtiumi, Marco Antonio Takashipt_BR
dc.date.accessioned2025-09-09T16:34:25Z
dc.date.available2025-09-09T16:34:25Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/98329
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Elcio Juliato Piovesanpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde. Defesa : Curitiba, 26/11/2021pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: A migrânea é caracterizada por sintomas álgicos e não álgicos. Muitos deste último grupo estão sob o controle autonômico. Porém, a inter-relação entre migrânea e disautonomia ainda é controversa. A maioria dos estudos empregou testes autonômicos de limitada disponibilidade em amostras relativamente pequenas. O desenvolvimento do Composite Autonomic Symptom Score (COMPASS) 31 permite o seu emprego como um substituto a estes testes em amostras maiores. Este instrumento permite a avaliação de seis domínios: intolerância ortostática (IO), vasomotor (VM), secretomotor (SM), gastrointestinal (GI), vesical e pupilomotor (PM). Entretanto, os estudos que aplicaram o COMPASS-31 em pacientes com migrânea ainda são de limitado tamanho, ajustam poucos confundidores e não consideram o fato do escore de alguns domínios comportarem-se como uma variável semicontínua. Este trabalho tem como objetivo explorar o efeito da migrânea sobre a gravidade dos sintomas autonômicos, empregando o COMPASS-31, em uma amostra de tamanho relevante incluindo tanto migrânea episódica (ME) quanto crônica (MC). Como um objetivo secundário, exploramos quais as características da migrânea melhor preveem o grau de disfunção autonômica. Um desenho caso-controle foi utilizado recrutando se pacientes em três centros abrangendo os serviços público e privado. Informações sobre comorbidades, medicamentos de uso contínuo e sintomáticos foram coletadas para ajustes estatísticos. A presença de 44 sintomas nas fases premonitória e do ataque foram exploradas, classificando-os em seis grupos baseados na sua correlação neuroanatômica. Sintomas de ansiedade e depressão foram explorados pelas escalas Generalized Anxiety Disorder-7 e Patient Health Questionnaire-9 (PHQ 9), respectivamente. Recrutamos um total de 297 indivíduos dos quais 101 com ME, 116 com MC e 80 controles. Estes apresentaram escores menores em comparação com os migranosos em todos os domínios autonômicos exceto pelo escore VM que não diferiu entre os grupos controle e ME. O grupo MC apresentou valores superiores ao grupo ME no escore total e nos domínios IO, GI e PM. A análise multivariada demonstrou que o efeito da migrânea persistiu sobre os domínios IO, SM, GI e PM. Entretanto, o grupo MC manteve valores superiores ao do grupo ME apenas no domínio IO. Um modelo foi construído com o escore total do COMPASS-31 como variável dependente e incluindo apenas os grupos ME e MC. Cinco preditores demonstraram um efeito incremental sobre o escore: o número de sintomas de aura de tronco (tanto na fase premonitória quanto no ataque), de sintomas homeostáticos (no ataque), de sintomas de processamento sensitivo alterado (período premonitório) e o escore PHQ-9. Concluímos que a migrânea está associada à disautonomia, independentemente de confundidores. Os domínios IO, SM, GI e PM parecem ser mais consistentemente afetados. Os sintomas autonômicos parecem exacerbar na fase ictal. A gravidade dos sintomas depressivos, sintomas de tronco cerebral e de alteração do processamento sensitivo podem prever a intensidade da disautonomia em migranosospt_BR
dc.description.abstractAbstract: Migraine is characterized by both headache and non-painful symptoms. Many of the latter group are under autonomic control. However, the interrelation between migraine and dysautonomia is still controversial. Most studies have employed autonomic function tests of limited availability in relatively small samples. The development of the Composite Autonomic Symptom Score (COMPASS) 31 allows its use as a surrogate for these tests in larger samples. This instrument enables the assessment of six domains: orthostatic intolerance (OI), vasomotor (VM), secretomotor (SM), gastrointestinal (GI), bladder, and pupillomotor (PM). However, studies that have applied the COMPASS-31 in patients with migraine are still limited in size, adjust for few confounders, and do not consider the fact that the score of some domains behaves as a semi-continuous variable. The aim of this study is to explore the effect of migraine on the severity of the autonomic symptoms, using the COMPASS-31, in a larger sample including both episodic (EM) and chronic migraineurs (CM). As a secondary objective, we explored what migraine features best predict the autonomic dysfunction. A case-control design was used recruiting patients at three centers spanning both the public and the private services. Information on comorbidities, long-term use medications, and drugs used for symptomatic relief was collected for statistical adjustment. The presence of 44 symptoms in the premonitory and attack phases were explored, classifying them into six groups based on their neuroanatomical correlation. Symptoms of anxiety and depression were explored by the Generalized Anxiety Disorder-7 and Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) scales, respectively. We recruited a total of 297 subjects of whom 101 with EM, 116 with CM, and 80 controls. The latter showed lower scores compared to the migraineurs in all autonomic domains except for the VM score, which did not differ between the control and EM groups. Subjects with CM presented higher values than those with EM in the total score and in the OI, GI, and PM domains. Multivariate analysis showed that the effect of migraine persisted on OI, SM, GI and PM domains. However, the CM group maintained higher values than the ME group only in the OI domain. A model was built with the total COMPASS-31 score as the dependent variable and including only the EM and CM groups. Five predictors showed an incremental effect on the score: the number of brainstem aura symptoms (both in the premonitory phase and in the attack), homeostatic symptoms (attack phase), altered sensory processing symptoms (premonitory period), and the PHQ-9 score. Migraine is associated with dysautonomia, independent of confounders. The OI, SM, GI, and PM domains seem to be more consistently affected. Autonomic symptoms seem to exacerbate in the ictal phase. The severity of depressive symptoms, brainstem symptoms, and altered sensory processing may predict the intensity of dysautonomia in migraineurspt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTranstornos de enxaquecapt_BR
dc.subjectSistema nervoso autônomopt_BR
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectTronco encefalicopt_BR
dc.subjectClínica Médicapt_BR
dc.titleMigrânea e disautonomia : exacerbação na fase ictal e associação com depressão, sintomas de tronco cerebral e processamento sensitivo alteradopt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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