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    Caracterização da estrutura química e avaliação da atividade anti-inflamatória dos polissacarídeos extraídos da amora-preta (Rubus fruticosus) e do fermentado de amora

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    R - T - ADRIANA RUTE CORDEIRO CAILLOT.pdf (6.030Mb)
    Data
    2018
    Autor
    Caillot, Adriana Rute Cordeiro
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Nos últimos anos fermentados de frutas vêm ganhando espaço no mercado nacional e internacional devido a diversas evidências científicas relacionadas aos seus benefícios para a saúde. Neste trabalho foi analisada a amora-preta bem como o fermentado de amora. A fração bruta de polissacarídeos da amora-preta BFPs foi analisada por RMN e GC-MS. BFPs apresentou como principais polissacarídeos uma homogalacturonana (HG) formada por unidades de ?-D-GalpA(1?4)-ligadas, com grau de metil esterificação de 72%, caracterizada como uma pectina altamente metil esterificada (HM) e uma arabinogalactana do tipo II (AG II) formada por uma cadeia principal de unidades de ?-D-Galp(1?3)-ligadas, substituídas em O-6 por cadeias laterais constituída por unidades de ?-D-Galp(1?6)-ligadas substituídas em O-3 por ?-L-Araf. Os efeitos anti-inflamatórios das frações de polissacarídeos foram avaliados na linhagem celular RAW 264.7. As frações reduziram significativamente a produção de óxido nítrico (NO) e citocinas pró-inflamatórias (TNF-? e IL-1?) em células tratadas com LPS. BFPs também foi avaliada em camundongo no modelo de septicemia induzida pela cirurgia de ligadura e perfuração do ceco (CLP). Os resultados mostraram que a administração oral e subcutânea de BFPs diminuiu a letalidade dos animais durante a sepse. Além disso, diminuiu os níveis de citocinas pró-inflamatórias, ureia, creatinina e bilirrubina, bem como a diminuição na infiltração de neutrófilos em órgãos como fígado, pulmões e rins. O fermentado de amora produzido pela fermentação dos açúcares naturais presentes no suco de amora também teve alguns dos seus polissacarídeos caracterizados. Foram obtidas três frações de polissacarídeos principais: BWPs, obtida por precipitação com etanol e processo de congelamento-descongelamento, a qual posteriormente foi submetida ao tratamento de Fehling, gerando uma fração solúvel (BWPFs) e outra insolúvel (BWPFp). Todas as frações foram caracterizadas por GC-MS e RMN. Os principais polissacarídeos identificados foram: uma manana, AG II e uma ramnogalacturonana de tipo I (RG I). A manana apresentou cadeia principal constituída por unidades de ?-D-Manp(1?6)-ligadas; a AG II apresentou uma cadeia principal unidades de ?-D-Galp(1?6)-ligadas, substituída em O-3 por unidades nãoredutoras de ?-L-Araf; a RG I por [4)-?-D-GalpA-(1?2)-?-L-Rhap-(1?]n. Os efeitos antiinflamatórios das frações de polissacarídeos foram avaliados na linhagem celular RAW 264.7. As frações reduziram marcadamente a produção de óxido nítrico (NO) e citocinas próinflamatórias (TNF-? e IL-1?) em células tratadas com LPS. As frações também foram avaliadas in vivo (sepse). Os resultados mostraram que a administração oral e subcutânea das frações diminuíram a letalidade dos animais durante a sepse em até 65%. Além disso, diminuiu os níveis de citocinas pró-inflamatórias, ureia, creatinina e bilirrubina. Também ocorreu uma diminuição significativa da infiltração de células de defesa no fígado, pulmões e rins, segundo a avaliação por técnicas de imuno-histoquímica. Palavras-chave: Amora-preta. Fermentado de amora. Polissacarídeos. RMN. CG-MS. Atividades biológicas.
     
    Abstract: Nos últimos anos fermentados de frutas vêm ganhando espaço no mercado nacional e internacional devido a diversas evidências científicas relacionadas aos seus benefícios para a saúde. Neste trabalho foi analisada a amora-preta bem como o fermentado de amora. A fração bruta de polissacarídeos da amora-preta BFPs foi analisada por RMN e GC-MS. BFPs apresentou como principais polissacarídeos uma homogalacturonana (HG) formada por unidades de ?-D-GalpA(1?4)-ligadas, com grau de metil esterificação de 72%, caracterizada como uma pectina altamente metil esterificada (HM) e uma arabinogalactana do tipo II (AG II) formada por uma cadeia principal de unidades de ?-D-Galp(1?3)-ligadas, substituídas em O-6 por cadeias laterais constituída por unidades de ?-D-Galp(1?6)-ligadas substituídas em O-3 por ?-L-Araf. Os efeitos anti-inflamatórios das frações de polissacarídeos foram avaliados na linhagem celular RAW 264.7. As frações reduziram significativamente a produção de óxido nítrico (NO) e citocinas pró-inflamatórias (TNF-? e IL-1?) em células tratadas com LPS. BFPs também foi avaliada em camundongo no modelo de septicemia induzida pela cirurgia de ligadura e perfuração do ceco (CLP). Os resultados mostraram que a administração oral e subcutânea de BFPs diminuiu a letalidade dos animais durante a sepse. Além disso, diminuiu os níveis de citocinas pró-inflamatórias, ureia, creatinina e bilirrubina, bem como a diminuição na infiltração de neutrófilos em órgãos como fígado, pulmões e rins. O fermentado de amora produzido pela fermentação dos açúcares naturais presentes no suco de amora também teve alguns dos seus polissacarídeos caracterizados. Foram obtidas três frações de polissacarídeos principais: BWPs, obtida por precipitação com etanol e processo de congelamento-descongelamento, a qual posteriormente foi submetida ao tratamento de Fehling, gerando uma fração solúvel (BWPFs) e outra insolúvel (BWPFp). Todas as frações foram caracterizadas por GC-MS e RMN. Os principais polissacarídeos identificados foram: uma manana, AG II e uma ramnogalacturonana de tipo I (RG I). A manana apresentou cadeia principal constituída por unidades de ?-D-Manp(1?6)-ligadas; a AG II apresentou uma cadeia principal unidades de ?-D-Galp(1?6)-ligadas, substituída em O-3 por unidades nãoredutoras de ?-L-Araf; a RG I por [4)-?-D-GalpA-(1?2)-?-L-Rhap-(1?]n. Os efeitos antiinflamatórios das frações de polissacarídeos foram avaliados na linhagem celular RAW 264.7. As frações reduziram marcadamente a produção de óxido nítrico (NO) e citocinas próinflamatórias (TNF-? e IL-1?) em células tratadas com LPS. As frações também foram avaliadas in vivo (sepse). Os resultados mostraram que a administração oral e subcutânea das frações diminuíram a letalidade dos animais durante a sepse em até 65%. Além disso, diminuiu os níveis de citocinas pró-inflamatórias, ureia, creatinina e bilirrubina. Também ocorreu uma diminuição significativa da infiltração de células de defesa no fígado, pulmões e rins, segundo a avaliação por técnicas de imuno-histoquímica. Palavras-chave: Amora-preta. Fermentado de amora. Polissacarídeos. RMN. CG-MS. Atividades biológicas.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/97203
    Collections
    • Teses [218]

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