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    Análise das características clínicas, eletroencefalográficas e genéticas de pacientes com ataxia cerebelar e epilepsia

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    R - D - EMANUEL CASSOU DOS SANTOS.pdf (2.745Mb)
    Data
    2023
    Autor
    Santos, Emanuel Cassou dos
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: A relação entre ataxia cerebelar hereditária e epilepsia tem sido alvo de interesse na área de distúrbios do movimento, epilepsia e neurogenética. Há crescente curiosidade na caracterização de seus mecanismos moleculares e correlação destes com aspectos clínicos e achados neurofisiológicos da doença. Apesar de haver relatos detalhadas sobre achados clínicos e eletroencefalográficos de várias dessas doenças isoladamente (como SCA10 e as epilepsias mioclônicas progressivas), inexistem estudos que façam uma avaliação abrangente e sistemática dessas características em correspondência ao genótipo dos pacientes afetados por essas condições. Dessa forma, o presente trabalho realizou a descrição de variáveis clínicas, eletroencefalográficas e de neuroimagem em correlação com o diagnóstico genético de pacientes com ataxia e epilepsia. Analisou-se parâmetros da doença (gravidade, tempo de doença, frequência e tipo de crises), características do eletroencefalograma, neuroimagem e dados de avaliação genética compreensiva por sequenciamento completo do genoma (WGS) e outros métodos complementares. 43 pacientes foram analisados, sendo que em 42% destes foram identificados genes causadores de ataxia e epilepsia. 48% dos pacientes foram analisados por WGS, sendo que em 62% destes houve um diagnóstico genético. 38% dos pacientes submetidos à análise por WGS foram considerados genoma negativo. Em 64% dos pacientes as crises epilépticas apresentavam início generalizado, sendo as crises tônico-clônicas generalizadas (42%) as mais frequentes. A análise do EEG demonstrou presença de atividade epileptiforme em 38% dos pacientes, sendo 21% focal ou multifocal e 17% generalizada. 81% dos pacientes apresentavam atrofia cerebelar na RM crânio, sendo esta anormalidade a única alteração em 60% destes. O aparecimento dos sintomas de epilepsia precedeu os de ataxia em 39%, sendo que a ataxia foi a primeira manifestação em 34% e houve aparecimento simultâneo em 26% dos pacientes. Não houve diferença estatisticamente significativa da gravidade da ataxia entre esses grupos. Para as análises comparativas dos dados clínicos das ataxias e epilepsias, foi realizada análise em 4 grupos: o das ataxias dominantes, ataxias recessivas, epilepsias mioclônicas progressivas e encefalopatias epilépticas. Houve maior frequência de crises nos pacientes do grupo das encefalopatias epilépticas, porém, à comparação, tal dado não se mostrou estatisticamente significativo. Não se verificou maior morbidade dos sintomas de ataxia em pacientes que utilizavam bloqueadores dos canais de sódio e benzodiazepínicos em comparação aos outros pacientes. O presente estudo descreve uma correlação clínica, genética eletroencefalográfica e de imagem em pacientes com ataxia cerebelar e epilepsia. Apesar de a associação entre essas condições ser evidente, são necessários estudos prospectivos para detalhar o real impacto desses achados nessas doenças
     
    Abstract: Hereditary cerebellar ataxia and epilepsy is a topic of paramount interest in the fields of movement disorders, epilepsy and neurogenetics. In particular, the characterization of the genetic diagnoses and their correlation to clinical and neurophysiological findings in affected patients is one of the features that receives most of the attention. Although there are thorough isolated descriptions of clinical and electroencephalographic findings of these diseases (such as SCA10 and progressive myoclonic epilepsies), there are no studies that accomplish a systematic evaluation of clinical, EEG and neuroimaging findings in correlation to the genetic profile. This study aimed to describe clinical characteristics (such as severity, disease duration, seizure type and frequency), EEG and neuroimaging findings according to genetic profiling. A comprehensive genetic evaluation that included whole genome sequencing (WGS) was performed. 43 patients were assessed. In 42% genes known to cause cerebellar ataxia and epilepsy were found. 48% of the patients were assessed by WGS and 62%of those were found to have a genetic diagnosis related to these conditions. 38% Ataxia symptoms preceded epilepsy in 39% of the patients. In 64%, seizure onset was determined to be generalized, with a higher frequency of tonic-clonic seizures (42%). EEG analysis showed a prevalence of epileptiform activity (EA) in 38% of the patients, being 21% focal or multifocal (EA) and 17% generalized. 81% of patients presented cerebellar atrophy on brain MRI, being the isolated abnormal finding in 60%. Epilepsy was the first presentation in 35% and 26% had a simultaneous onset for both conditions. There was no difference in severity of ataxia symptoms between those groups. For the description of the clinical results, the patients were divided in 4 groups: autosomal dominant ataxias (AD), recessive ataxias AR), progressive myoclonic epilepsies (PME) and epileptic encephalopathies (EE). Patients from the EE group showed a higher seizure frequency, although this finding did not reach statistical significance. This study did not find worse ataxia symptoms in patients that used sodium channel blockers or benzodiazepines. This study described a genetic, clinical, electroencephalographic and neuroimaging assessment of a group of patients with cerebellar ataxia and epilepsy. Although the association between these conditions is evident, further prospective studies are needed in order to better clarify the real significance of these findings.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/97025
    Collections
    • Dissertações [150]

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