• Entrar
    Ver item 
    •   Página inicial
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Teses & Dissertações
    • 40001016012P1 Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde
    • Teses
    • Ver item
    •   Página inicial
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Teses & Dissertações
    • 40001016012P1 Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde
    • Teses
    • Ver item
    JavaScript is disabled for your browser. Some features of this site may not work without it.

    Contribuição da citometria de fluxo de alta sensibilidade no estudo da doença residual mensurável em leucemias agudas e seu impacto no transplante de células tronco hematopoiéticas

    Thumbnail
    Visualizar/Abrir
    R - T - ANA PAULA DE AZAMBUJA.pdf (12.63Mb)
    Data
    2025
    Autor
    Azambuja, Ana Paula de
    Metadata
    Mostrar registro completo
    Resumo
    Resumo: A presença de doença residual mensurável (DRM) antes do transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) está associada a piores desfechos em leucemias agudas de alto risco. No entanto, os melhores momentos para avaliação pós-TCTH e o impacto clínico de baixos níveis de DRM ainda são pouco definidos. Métodos: Este estudo prospectivo avaliou a DRM por citometria de fluxo multiparamétrica (CFM) de alta sensibilidade antes e após o TCTH (dias +30, +60 e +100), com o objetivo de analisar a cinética de eliminação da doença e sua relação com os desfechos do transplante. Pacientes com leucemia linfoblástica aguda B (LLA-B) foram analisados quanto a características genéticas e fenotípicas, e, nos casos de LLA Philadelphia-positiva (Ph+), a CFM foi comparada à PCR quantitativa (RQ-PCR) para BCR::ABL1. Resultados: Foram incluídos 77 pacientes consecutivos sendo que 27 (45,5%) apresentavam DRM negativa <0,01% (DRM–) e 35 (55,5%) DRM positiva >0,01% (DRM+) no momento imediatamente anterior ao TCTH. A presença de DRM+ associou-se à menor sobrevida global (SG: 87,9% DRM– vs. 54,0% DRM+) e menor sobrevida livre de eventos (SLE: 85,3% DRM– vs. 51,1% DRM+), ambas p= 0,001. A incidência de recidiva da doença foi maior nos pacientes com DRM+ (17,5% vs. 2,6%; p=0,049), assim como a mortalidade não relacionada à recidiva (MNRR: 31,4% DRM+ vs. 12,1% DRM–; p=0,019). Oito pacientes DRM+ (22,9%) e três DRM– (7,1%) recaíram após o TCTH (p=0,02). A DRM foi reavaliada em 30 pacientes no D+30 (38,9%), 27 no D+60 (35,0%) e 60 no D+100 (77,9%). Análises de risco competitivo revelaram que persistência de DRM no D+100 e doença em estágio avançado estavam associadas a pior SG, SLE e maior risco de recidiva. A MNRR também variou por tipo de leucemia, sendo significativamente mais alta nos pacientes DRM+ (LLA: 50% DRM+ vs. 18,9% DRM–; LMA: 21,7% DRM+ vs. 0% DRM–; p=0,0158). Nos casos de LLA Ph+, a CFM apresentou forte correlação com a RQ-PCR (r=0,7801; IC95%: 0,69–0,84; p < 0,001), com concordância em 88% dos casos (?=0,761). A CFM detectou DRM em 82,9% das amostras com transcritos >0,01%. Fenotipicamente, 77,7% dos casos de LLA Ph+ apresentaram blastos CD34+CD38–/fraco vs. 20,2% nos demais subtipos (p<0,0001), além de maior expressão combinada de CD66c, CD73 e CD304 (p < 0,001). Conclusões: A citometria de fluxo de alta sensibilidade demonstrou desempenho comparável ao RQ PCR, consolidando-se como ferramenta complementar na avaliação da DRM na LLA-B. A DRM pré-TCTH foi associada a pior prognóstico, e persistência de DRM no D+100 previu com alta especificidade a recidiva da leucemia. Esses achados reforçam a importância da incorporação da cinética da DRM peri-transplante por citometria de fluxo no manejo das leucemias agudas
     
    Abstract: Measurable residual disease (MRD) monitoring is essential for the management of acute leukemias. While BCR::ABL1 transcript quantification is the gold standard for MRD assessment in Philadelphia-positive acute lymphoblastic leukemia (Ph+ ALL), multiparametric flow cytometry (MFC) is widely used in other genetic subtypes. The presence of MRD before hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is associated with adverse outcomes in high-risk acute leukemia patients, but the clinical relevance of post-transplant MRD remains unclear. Methods: In this prospective real-world study, MRD was evaluated using highly sensitive MFC before and after HSCT (on days +30, +60, and +100) in 77 patients with acute leukemias to investigate MRD kinetics and their impact on outcomes. 106 B-ALL patients were also assessed for genetic subtypes, clinical features, and phenotypic markers. In Ph+ ALL, MFC was compared with BCR::ABL1 quantification by real-time quantitative PCR (RQ-PCR) to validate its local applicability. Results: Pre-transplant MRD was assessed in 77 patients, identifying 42 MRD-negative (MRD-) and 35 MRD-positive (MRD+) individuals. MRD+ status correlated with inferior outcomes: overall survival (OS) was 87.9% in MRD- vs. 54.0% in MRD+ patients, and event-free survival (EFS) was 85.3% vs. 51.1% (p = 0.001). Relapse incidence was higher in MRD+ patients (17.5% vs. 2.6%; p = 0.049), as was non-relapse mortality (NRM: 31.4% vs. 12.1%; p = 0.019). Relapses occurred in eight MRD+ (22.9%) and three MRD- patients (7.1%) post-HSCT (p = 0.02). Post-transplant MRD was assessed in 30 patients on day +30, 27 on day +60, and 60 on day +100. Persistent MRD on day +100 and advanced disease status were associated with lower OS and EFS and higher relapse risk. NRM was also higher in MRD+ cases, both in ALL (50.0% vs. 18.9%) and AML (21.7% vs. 0.0%; p = 0.0158). In Ph+ ALL, there was strong concordance between MFC and RQ-PCR results. Correlation between blast percentages by MFC and BCR::ABL1 transcript levels was high (r = 0.7801; 95% CI: 0.69–0.84; p < 0.001), with 88% agreement (? = 0.761). MFC detected MRD in 82.9% of samples with transcript levels >0.01%. Phenotypically, Ph+ ALL cases frequently exhibited CD34+CD38-/dim blasts (77.7% vs. 20.2% in other B-ALL subtypes; p < 0.0001) and showed higher expression of CD66c/CD73/CD304 combinations (all p < 0.001). Conclusions: High sensitive MFC showed comparable performance to RQ-PCR and can serve as a complementary method for MRD monitoring in acute leukemia, including Ph+ ALL. Pre HSCT MRD effectively identified patients at high risk of poor outcomes, while MRD persistence on day +100 predicted a relapse. These findings support the importance of incorporating peri-transplant MRD kinetics into the routine management of acute leukemias, particularly in low- and middle-income countries
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/96988
    Collections
    • Teses [76]

    DSpace software copyright © 2002-2022  LYRASIS
    Entre em contato | Deixe sua opinião
    Theme by 
    Atmire NV
     

     

    Navegar

    Todo o repositórioComunidades e ColeçõesPor data do documentoAutoresTítulosAssuntosTipoEsta coleçãoPor data do documentoAutoresTítulosAssuntosTipo

    Minha conta

    EntrarCadastro

    Estatística

    Ver as estatísticas de uso

    DSpace software copyright © 2002-2022  LYRASIS
    Entre em contato | Deixe sua opinião
    Theme by 
    Atmire NV