dc.contributor.advisor | Maeso, Benito Eduardo, 1972- | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
dc.creator | Honorato, Rodrigo Luiz de Paula | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-04-08T15:00:46Z | |
dc.date.available | 2025-04-08T15:00:46Z | |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/95855 | |
dc.description | Orientador: Prof. Dr. Benito Eduardo Araújo Maeso | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa : Curitiba, 10/12/2024 | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description | Área de concentração: Filosofia | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: A percepção de que o racismo é estrutural tem sido fruto de um amplo debate na sociedade brasileira, em uma perspectiva difundida a partir da obra de Sílvio Almeida. No debate público, as posições, sejam a favor ou contrárias a essa tese, vêm acompanhadas de um fator que dificulta a análise, que é o senso de pertencimento ou de grupo. Isso não só direciona e induz a pessoa a aceitar ou refutar a tese por completo, como coloca na posição de adversário qualquer interlocutor que aponte qualquer discordância em relação à posição defendida. Por exemplo, é plausível alguém defender que o racismo enquanto estrutura deve estar vinculado à organização normativa, e esta pequena divergência pode ser suficiente para invalidar todo o restante do argumento, mesmo que esse seja o reconhecimento do racismo. Nesse sentido, centramos nossa análise no problema efetivo, que é o racismo. Para tanto, organizamos a análise apontando uma perspectiva do que consideramos ser negro, ser branco, sobre branquitude, e o que viria a ser racismo e preconceito, complementado pelo que denominamos complexidades raciais. Em um segundo momento, desenvolvemos uma análise (através dos afetos, amor, ódio – e, em especial, o medo) do período colonial e da escravidão no Brasil. A obra Os elementos da lei natural e política, de Thomas Hobbes, foi essencial para desenvolvimento da hipótese apresentada, pois ela oferece ao leitor uma perspectiva sobre a operacionalidade dos afetos. A partir disso, tornou-se viável demonstrar como esses sentimentos e sua aplicação podem ser observados no sistema de escravidão colonial. Nesse contexto, podemos indicar, a partir de Hobbes, no que tange ao período de escravização colonial e suas consequências, uma chave de interpretação tanto pelo prisma do colonizado, como do colonizador. Por fim, buscamos demonstrar como a oligarquia nacional manteve a estrutura colonial. A partir disso, mostramos uma perspectiva do racismo à brasileira com exemplos e aplicações daquilo que Sueli Carneiro definiu como dispositivos de racialidade | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: The perception that racism is structural has been the result of a broad debate in Brazilian society, in a perspective disseminated by the work of Sílvio Almeida. In the public debate, positions, whether in favor or against this thesis, are accompanied by a factor that makes analysis difficult, which is the sense of belonging or group. This not only directs and induces the person to accept or refute the thesis completely, but also places in the position of an adversary any interlocutor who points out any disagreement in relation to the position defended. For example, it is plausible for someone to argue that racism as a structure should be linked to normative organization, and this small divergence may be enough to invalidate the entire rest of the argument, even if this is the recognition of racism. In this sense, we focus our analysis on the real problem, which is racism. To this end, we organize the analysis by pointing out a perspective of what we consider to be black, to be white, about whiteness, and what would come to be racism and prejudice, complemented by what we call racial complexities. In a second step, we developed an analysis (through affections, love, hate – and especially fear) of the colonial period and slavery in Brazil. The work The Elements of Natural and Political Law, by Thomas Hobbes, was essential for the development of the presented hypothesis, as it offers the reader a perspective on the operationally of affections. From this, it became feasible to demonstrate how these feelings and their application can be observed in the colonial slavery system. In this context, we can indicate, based on Hobbes, with regard to the period of colonial slavery and its consequences, a key to interpretation from both the perspective of the colonized and the colonizer. Finally, we sought to demonstrate how the national oligarchy maintained the colonial structure. From this, we show a perspective of racism from the Brazilian perspective with examples and applications of what Sueli Carneiro defined as raciality devices | pt_BR |
dc.format.extent | 1 recurso online : PDF. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Racismo | pt_BR |
dc.subject | Brancos | pt_BR |
dc.subject | Negros | pt_BR |
dc.subject | Relações raciais | pt_BR |
dc.subject | Relações étnicas | pt_BR |
dc.subject | Filosofia | pt_BR |
dc.title | Racismo à brasileira : uma possível trajetória de análise | pt_BR |
dc.type | Dissertação Digital | pt_BR |