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dc.contributor.advisorMassuchin, Michele Goulartpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Parana. Setor de Artes, Comunicação e Design. Programa de Pós-Graduação em Comunicaçãopt_BR
dc.creatorSantos, Bruno Rafael dospt_BR
dc.date.accessioned2024-12-27T17:45:52Z
dc.date.available2024-12-27T17:45:52Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/94053
dc.descriptionOrientadora: Prof.ª Dr.ª Michele Goulart Massuchinpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Comunicação, Artes e Design, Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Defesa : Curitiba, 26/07/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: No ano de 2018 um maior número de parlamentares LGBTI+ chegou ao poder legislativo, com três deputados federais e um senador conquistando cadeiras no Congresso Nacional e sete deputadas e deputados estaduais eleitos pelo país. A partir deste fato, esta pesquisa se concentra nos legislativos dos estados em busca de responder à pergunta: como a temática LGBTI+ está inserida na comunicação digital das deputadas e deputados estaduais declaradamente LGBTI+ eleitos em 2018 no Brasil? Compõem o corpus da pesquisa as deputadas e deputados: Leci Brandão (PCDOB-SP) e Fabiola Mansur (PSB-BA), enquanto lésbicas; Erica Malunguinho (PSOL-SP), transexual; Fábio Felix (PSOL-DF) e Douglas Garcia (PSL-SP), gays; Isa Penna (PSOL-SP), bissexual, e a mandata coletiva Juntas (PSOL-PE) que, entre as cinco codeputadas estaduais possui três que se identificam enquanto LGBTI+, sendo Robeyoncé Lima (transexual), Kátia Cunha (lésbica) e Joelma Carla (bissexual). O objetivo se configura em mapear e identificar como é trabalhada a temática LGBTI+ por estes parlamentares em sua comunicação digital, especificamente pela rede social Facebook. A hipótese principal é de que, por suas sexualidades e/ou identidades de gênero serem uma característica que compõe suas imagens públicas, em algum nível devem, ao menos, figurar na atuação de cada parlamentar. Destaca-se, neste cenário, que a atuação parlamentar atualmente exige a presença nas mídias digitais para manutenção do eleitorado e alcance de um novo público. Com isso, parte-se da conceituação de representação, com ênfase em grupos subrepresentados e como estes conquistaram espaços de poder no Brasil. Discute-se, ainda, a exposição de ferramentas digitais utilizadas para a interação com a população e busca por geração de confiança, credibilidade e amplitude de apoio, como as estratégias de campanha permanente e accountability. Enquanto metodologia, inicia-se com uma pesquisa quantitativa do total de publicações coletadas da página oficial no Facebook de cada legislador e legisladora, realizadas durante a legislatura de 2019 a 2022, para selecionar aquelas relacionadas à temática LGBTI+. A partir deste levantamento é realizada a Análise de Conteúdo para verificar como esta temática se configura, quais formas de abordagem são utilizadas, como o conteúdo se relaciona com as principais pautas do movimento LGBTI+ e, por fim, faz-se um comparativo entre os parlamentares, para observar tanto semelhanças como as diferentes tratativas da temática. Assim, possibilita-se compreender se estes parlamentares representam esta população e como a constroem no ambiente digital na relação direta com o eleitorado, bem como se contribuem para o progresso da agenda, defesa e conquista de direitos em favor da diversidade sexual e de gênero em seus respectivos estados, seja por meio da produção legislativa publicizada ou de maneira discursiva, através de posicionamentos e apoio à pauta. Os resultados indicam que por meio da comunicação digital é possível identificar esta representação, com o registro da temática LGBTI+ nas páginas de todos os parlamentares. Todavia, isso ocorre em diferentes níveis, de uma abordagem mais propositiva a uma mais discursiva e, até mesmo, em uma abordagem contra-representativa. Logo, ser LGBTI+ não necessariamente significa representar esta população, como será discutido nesta pesquisa.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: In 2018, a greater number of LGBTI+ parliamentarians were elected to the legislature, with three federal deputies and one senator winning seats in the Brazilian National Congress as well seven State deputies elected across the country. Grounded on this fact, this study focuses on the State legislatures to answer: how is the LGBTI+ matter included in the digital communication of the LGBTI+ State deputies elected in 2018 in Brazil? The study corpus was defined by the deputies: Leci Brandão (PCDOB-SP) and Fabiola Mansur (PSB-BA), as lesbians; Erica Malunguinho (PSOL-SP), a transsexual; Fábio Felix (PSOL-DF) and Douglas Garcia (PSL-SP), gays; Isa Penna (PSOL-SP), bisexual, and the collective mandate Juntas (PSOL-PE) which, among the five state co-deputies, has three who identify as LGBTI+: Robeyoncé Lima (transsexual), Kátia Cunha (lesbian) and Joelma Carla (bisexual). The aim of this research is to map and identify how these parliamentarians work with LGBTI+ matters in their digital communication, specifically through the social network Facebook. The main hypothesis is that, since their sexualities and/or gender identities are a feature of their public image, at some level they should at least feature in their actions as legislators. In this scenario, it is assumable that parliamentary action currently requires a presence on digital media to maintain the electorate and to reach a new audience. Therefore, it is possible to analyze it under the concept of representation, focusing on underrepresented groups and how they have conquered spaces of power in Brazil. Digital tools, used to interact with the population and seek to generate trust, credibility, and broad support such as permanent campaign strategies and accountability are also discussed. Hence, quantitative research of posts collected from the official Facebook page of each legislator during the 2019-2022 legislative term was performed to find those related to the LGBTI+ issue. Then, Content Analysis is carried out to see how this theme is configured, which forms of approach are used, how the content relates to the main agendas of the LGBTI+ movement and, finally, a comparison was made between the parliamentarians, to observe both similarities and differences in the treatment of the theme. Thus, it possible to understand whether these parliamentarians represent this population and how they constructed it in the digital environment in their direct relationship with the electorate, as well as whether they contribute to the progress of the LGBTI+ agenda, as well as the defense and achievement of rights in favor of sexual and gender diversity in their respective States, either through publicized legislative production or discursively, through positions and support for the agenda. The results indicate that through digital communication it is possible to identify this model of representation, with LGBTI+ issues being recorded on the pages of all the parliamentarians. However, this occurs at different levels, from a more propositional to a more discursive approach, and even in a counter-representative approach. Therefore, being LGBTI+ does not necessarily mean representing the LGBTI+ population, as will be discussed in this study.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectComunicação na políticapt_BR
dc.subjectPessoas LGBTQIA+pt_BR
dc.subjectComunicação de massa - Aspectos políticospt_BR
dc.subjectFacebook (Rede social on-line)pt_BR
dc.subjectMídia digitalpt_BR
dc.subjectComunicaçãopt_BR
dc.titleSou, logo represento? : a temática LGBTI+ na comunicação digital de deputadas e deputados gays, lésbicas, bissexuais e transexuais durante a legislatura 2019-2022pt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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