Perfil físico-funcional, histórico e risco relativo de lesões de membros inferiores em jogadoras profissionais de futebol : relato de experiência extensionista
Data
2024Autor
Oliveira, Gabriel Konrad Wagner de
Kluczkowski, Nathália Farias
Moreira, Pâmela Maria
Costa, Samira Victoria Martins
Sampaio, Vinícius Rocha
Gomes, Anna Raquel S., 1976-
Zotz, Talita Gianello Gnoato, 1986-
Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Fisioterapia
Metadata
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Resumo : Introdução: Jogadoras de futebol feminino apresentam elevado número de lesões em MMII. Objetivo: Avaliar o perfil físico-funcional e o risco relativo de lesões em membros inferiores (MMII) de jogadoras de futebol feminino. Métodos: Relato de experiência extensionista com 5 atletas profissionais de futebol feminino (28,6 ± 4,97 anos; 21,32 ± 2,23 Kg/m2). O histórico de lesões foi investigado por questionário semiestruturado. A amplitude de movimento (ADM) do quadril, joelho e tornozelo foi mensurada com goniômetro e o comprimento muscular de flexores plantares uniarticulares pelo Lunge Test. A flexibilidade foi avaliada pelo teste de Sentar e Alcançar (SA) e pelo Ângulo Poplíteo (AP). A força muscular global (FMG) foi aferida com o dinamômetro de preensão manual e a força de membros inferiores (MMII) estimada pelo teste de Sentar e Levantar 5 vezes (TSL5x). A agilidade foi avaliada através do teste T de agilidade. Os testes Single Leg Hop Test e Y Balance Test foram utilizados para avaliar o risco de lesão em MMII. A funcionalidade dos movimentos fundamentais e o risco relativo de lesões foram avaliados através do Functional Movement Screening (FMS). Os resultados estão descritos como média e desvio padrão. Resultados: O histórico indicou 80% de lesões no tornozelo, 60% na coxa e 40% no joelho ou quadril, durante campeonatos, com predominância de lesões musculares. Encontrou-se redução na ADM de flexão do quadril bilateral (D: 114,8 ± 5,03º; E: 113,2 ± 5,2º); extensão do quadril bilateral (D: 19,6 ± 3,57º; E: 20 ± 3,16º); rotação interna direita (44,4 ± 3,81º) e dorsiflexão esquerda (11,6 ± 1,67º). Encurtamento de isquiotibiais bilateral pelo SA (33,7 ± 3,75 cm) e pelo AP (D: 138,26 ± 8,51º; E: 137,33 ± 12,66º); Lunge Test (D: 11,4 ± 1,94cm; E: 9,8 ± 2,48cm). A FMG foi de 32,77 ± 5,61 Kg e o tempo para realização do TSL5x de 6,02 ± 1,21s; O tempo no teste T de agilidade foi de 10,82±1,0s; Não foi encontrado risco para lesão de acordo com o Single Leg Hop Test (MID: 159±16,3 e MIE: 158,8±21,5). No Y Balance Test (4,4±2,6) a assimetria absoluta indicou risco de lesão. O risco relativo de lesões não foi considerado aumentado de acordo com o FMS (16 ± 0,70). Conclusão: Jogadoras de futebol profissional apresentaram força muscular adequada e realizaram os movimentos funcionais de forma compensatória sem predizer risco aumentado de lesões, porém, com encurtamentos musculares de quadril, joelho e tornozelo, sendo fatores de risco para lesões de membros inferiores. Quando analisado o Y Balance Test, a assimetria absoluta indicou risco para lesão
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