dc.description.abstract | A estrutura organizacional e administrativa do esporte paraolímpico apresenta algumas especificidades que a distingue do esporte olímpico (REIS, 2014). Dentre estes pontos específicos, podemos identificar os gestores responsáveis pelas modalidades, pois muitas pessoas com deficiência, buscam nessas organizações, seus espaços (MARQUES, 2010). Diante disso, o objetivo do estudo é o de analisar o perfil dos gestores das confederações nacionais que regem as modalidades paraolímpicas nacionais. Métodos: Para alcançar o objetivo, optamos por buscar nos sítios eletrônicos de cada confederação informações acerca das diretorias atuais de cada entidade, analisando o presidente das confederações que gerem exclusivamente modalidades paraolímpicas e os responsáveis por administrarem o paradesporto quando se trata de entidades que administram modalidades olímpicas e paraolímpicas coirmãs. Resultados e Discussão: atualmente temos 22 modalidades paraolímpicas de verão, distribuídas por 18 confederações, considerando que existam entidades que administram mais de uma modalidade paraolímpica (REIS, 2017). São, portanto, 7 presidentes e 11 “gestores”, observamos que, dentre os presidentes, 5 apresentam alguma deficiência, equivalendo a 71% das vagas ocupadas por pessoas com deficiência. O resultado é oposto quando tratamos dos gestores, onde apenas dois, dos onze responsáveis apresentam deficiência. Conclusões ou Considerações Finais: Esses números confirmam o que Marques (2010) trouxe em suas pesquisas afirmando que as pessoas com deficiência buscam o seu lugar de representatividade em espaços comuns a elas. Vale ressaltar, que os presidentes apresentam deficiências relativas as modalidades gerenciadas pelas organizações. | |