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dc.contributor.authorNarayana Astra van Amstel
dc.contributor.authorWANDERLEY MARCHI JÚNIOR
dc.creatorUFPR
dc.date.accessioned2024-11-13T14:05:17Z
dc.date.available2024-11-13T14:05:17Z
dc.date.issued2022-10-21
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/92839
dc.description.abstractVários esportes já foram criados no Brasil. Podemos lembrar das modalidadesmais populares, tais como futebol de areia, futevôlei, capoeira, jiu-jitsu brasileiro epeteca. Cada uma dessas práticas se estabeleceram no gosto popular de forma um tanto“orgânica”, percorrendo sua própria trajetória de consolidação com estratégias variadase que levaram muitas décadas para se popularizarem. Em um período mais recente,novas modalidades tem sido criadas no cenário brasileiro, adotando determinadosmecanismos de gestão que visam acelerar seu processo de reconhecimento e consumocomo produto esportivo. Nesse trabalho apresentaremos parte das estratégias adotadaspor esses gestores, buscando apontar determinados elementos em comum que indicamum habitus próprio para criação de novas modalidades no Brasil. Como fonte de dados,utilizamos a ata da Audiência Pública de 11/04/2018 da Comissão de Esporte daCâmara dos Deputados e o vídeo da respectiva reunião. O evento em questão contoucom a participação e depoimento de gestores de novas modalidades brasileiras: Biribol,Futsac, Manbol, Surfe na Pororoca, Frescobol, Sorvebol, entre outras. Pelos relatosdesses dirigentes, constatamos certas estratégias recorrentes: a criação de websites,redes sociais e plataformas com divulgação de conteúdos relacionados; a busca do apoiopolítico em nível municipal, estadual e federal; a inserção em currículos escolares deeducação física; a capacitação de novos professores e treinadores por meio de clínicas ecursos online; a divulgação em jornal e televisão; o apelo simbólico por característicasnacionalistas, bem como do contexto cultural mais local de origem; a comparação comaspectos similares de modalidades mais populares, para facilitar a compreensão dopúblico-alvo; a exportação para outros países, visando a internacionalização da prática;a constante dependência do criador da modalidade em alavanca-la como projetopessoal; a formação de empresas que fabricam e vendem os produtos necessários àprática esportiva, devido à especificidade e novidade no mercado; o direcionamentopara públicos diversos em faixa etária, classe social e gênero; a fundação deassociações, federações e confederações; a busca por apoio de “atletas-celebridades” deoutras modalidades famosas; o consumo dessas modalidades sendo ofertado como umaexperiência única e inovadora; entre outras tantas características. Temos por conclusãoque a criação de novas modalidades no Brasil segue uma espécie de “protocolo” degestão e marketing em vista de oferecer um esporte-produto racionalmente concebido eplanejado, o que ajuda a explicar a popularização mais acelerada que apresentam.Entretanto, por dependerem essencialmente dos gestores-fundadores das modalidadespara mantê-las ativas, correm o risco de caírem no esquecimento tão rapidamentequanto tentam se popularizar.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofV Seminário Internacional de Gestão e Políticas para o Esporte (SIGPE 2022)
dc.subjectESPORTE
dc.subjectGESTÃO DO ESPORTE
dc.subjectMARKETING ESPORTIVO
dc.titleOS NOVOS ESPORTES BRASILEIROS – ESTRATÉGIAS DE CRIAÇÃO, TENTATIVAS DE POPULARIZAÇÃO
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4807


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