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dc.contributor.authorMaria Iolanda da Silva
dc.contributor.authorRenata Adele de Lima Nunes
dc.contributor.authorLarissa de Deus Rodrigues
dc.creatorFaculdade do Vale do Jaguaribe; Prefeitura Municipal de Russas
dc.creatorUniversidade Federal do Ceará, Perícia Forense do Ceará, Prefeitura Municipal de Russas
dc.creatorFaculdade do Vale do jaguaribe; Prefeitura Municipal de Russas
dc.date.accessioned2024-11-13T13:05:24Z
dc.date.available2024-11-13T13:05:24Z
dc.date.issued2020-09-14
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/92693
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Com a crise sanitária advinda da pandemia Covid -19, equipes de saúde no mundo inteiro têm enfrentado enormes desafios, tanto no tocante aos problemas estruturais já existentes, quanto  em relação aos novos obstáculos, que até então eram desconhecidos. Ademais, ressalta-se que os efeitos da pandemia, que não se restringem somente à área da saúde, terão consequências desconhecidas, e portanto as ações  realizadas neste momento trarão fortes repercussões para as gerações futuras, de modo holístico e global. OBJETIVO: Relatar a experiência de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na gestão de riscos biológicos no contexto da pandemia Covid-19. METODOLOGIA: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a gestão de riscos biológicos na Unidade de Saúde Várzea Alegre, em Russas, Ceará, Brasil. O período de estudo foi de abril a julho de 2020. RESULTADOS: Diante do cenário epidemiológico vigente, foram implementadas novas estratégias de acolhimento e atendimento na UBS. Como ponto inicial, utilizamos a gestão de acesso, caracterizada pela presença de um profissional na entrada da unidade, que controlava o fluxo dos pacientes, direcionando os mesmos para os seus respectivos atendimentos, identificando os sintomáticos respiratórios e adotando os protocolos de segurança (uso de máscara, higienização das mãos, distanciamento entre os pacientes). A estrutura física da unidade, desfavorável ao isolamento respiratorio, foi reconfigurada com locais estratégicos para oferecer suporte de qualidade aos sintomáticos respiratórios. Foi utilizada área externa com ventilação adequada como área de espera, evitando assim fluxos cruzados com os demais circulantes. Dentre os instrumentos tecnológicos e meios de informação empregados nas atividades da unidade, a teleconsulta foi fundamental na redução do contato presencial entre profissional de saúde e paciente, assim como o monitoramento dos casos através de ligações telefônicas realizadas pelos profissionais. Foram observadas também mudanças nos processos de trabalho, como a reorganização das agendas de consulta, ampliação das horas de trabalhos dos profissionais, priorização das consultas e procedimentos para casos imprescindíveis, restrição das atividades em grupo. CONCLUSÃO: À luz dessa experiência, observaram-se diversas mudanças nos processos de trabalho em saúde. Tais mudanças possivelmente permanecerão mesmo após a pandemia, pois se mostraram eficazes na organização do fluxo dos atendimentos realizados na unidade, na atenuação da demanda em serviços de emergência, no fortalecimento da comunicação em equipe em prol da resolução imediata do quadro do paciente, a utilização de tecnologias como meio de facilitar consultas e diagnósticos e elo entre a UBS e a comunidade,  além de reafirmar a importante atuação da atenção primária a saúde no controle e decrescimento da Covid-19 e em outras futuras emergências sanitárias.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofI Seminário Internacional sobre Violência, Tecnologias e Saúde no contexto do coronavírus (COVID-19)
dc.titleATENDIMENTO EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO CONTEXTO DA PANDEMIA COVID-19: relato de experiência
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs3269


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