| dc.description.abstract | O tingimento é uma das etapas mais poluentes de toda a cadeia de produção do objeto têxtil, quando são gerados volumosos efluentes com composições diversificadas e que podem contaminar corpos hídricos. O objetivo do artigo aqui em construção é elencar para discussão, sob as perspectivas do consumo de recursos hídricos e do potencial danoso do processo, o nicho de mercado focado na produção mais limpa frente os impactos ambientais causados pelo beneficiamento têxtil, mais especificamente na etapa de tingimento. Para isso, os procedimentos metodológicos adotados visam construir, em um primeiro momento, o panorama da situação a partir de uma revisão de literatura, e em seguida, com o estudo de caso, apresentar o momento do beneficiamento dentro da perspectiva de duas empresas identificadas como eco-amigáveis e que tentam mitigar ao máximo os possíveis danos ambientais da produção. A primeira, Flávia Aranha, trabalha diretamente com tingimento têxtil a partir de colorantes naturais em detrimento dos sintéticos; e a segunda, o grupo paraibano Natural Cotton Color, extingue o processo de tingimento dos seus tecidos por completo e os comercializa com a cor em natura do algodão orgânico. No fim, ficam evidentes as necessidades de mudanças nas posturas (cultura) de concepção, consumo e produção. | |
