| dc.description.abstract | O trabalho pretende analisar de que forma uma noção de nacionalismo britânico, em contraste com a presença do ReinoUnido dentro da União Europeia, levou os habitantes do Estado soberano insular ao sim no referendo do processo de saída do bloco econômico europeu, além de propor uma análise sobre a questão da percepção identitária britânica dentro do referendo de 2016. Foi realizada uma análise qualitativa e quantitativa da literatura acerca das teoria sobre otema, em artigos, livros, jornais e sites, e pesquisas de opinião do Eurobarometer de 2013 até 2016; os dados foram colhidos e então analisados de maneira qualitativa e quantitativa, comparando resultados de pesquisas e literatura; assim, no intuito de verificar os efeitos de um fraco sentimento de pertencimento ao bloco aliado a um sentimento nacionalista e soberano, foi possível explicar o resultado do referendo, tendo como hipótese confirmada a maneira como a noção de soberania britânica, política, cultural e econômica levou ao voto favorável à saída do bloco, mostrando também como a xenofobia crescente dentro do Reino Unido foi um fator preponderante para a saída. Os resultados, além de tudo, ajudaram a explicar o papel idiossincrático e único do Reino Unido ao longo do tempo dentro da União Europeia, mostrando-se como outro elemento importante para a ruptura; por tratar-se de uma pesquisa desenvolvida quase simultaneamente ao processo, o trabalho mostra ineditismo. Pretende-se futuramente estudar os efeitos da saída enfim consumada nas questões de soberania e identidade dentro do Reino Unido, além das relações reformuladas com demais países da União Europeia.Palavras-Chave: Brexit; Reino Unido; União Europeia; Soberania; Identidade.DOI: 10.5380/SDCP1.2020.gt5_art44 | |
