EXPLORANDO A DISTRIBUIÇÃO DO FINANCIAMENTO PARTIDÁRIO PELAS COLIGAÇÕES DE DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS NAS ELEIÇÕES PARANAENSES DE 2018
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Data
2020-08-03Autor
Luiz Fernando Zelinski
Eduardo Soncini Miranda
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Este trabalho investiga quais são os efeitos do Financiamento Partidário mensurado pela soma do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), do tradicional Fundo Partidário e das doações privadas que têm o partido como agente intermediador da doação. A questão central do artigo é como as coligações de partidos realizam a distribuição do Financiamento Partidário entre seus candidatos para o alcance de cadeiras e qual o impacto dessa modalidade de financiamento em contribuir para o desempenho eleitoral de candidatos? Para tal, exploramos 416 candidaturas para deputados federais e 706 para deputados estaduais nas eleições paranaenses de 2018, estando elas agregadas em 12 e 14 coligações respectivamente. A fonte de dados é o Repositório de Dados Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O artigo inova ao testar a aplicabilidade do Coeficiente de Gini para mensurar em maior ou menor grau a distribuição/concentração do Financiamento Partidário nas mãos de candidatos para o alcance do sucesso eleitoral. A esse Coeficiente, somam-se demais métodos e técnicas já consolidados na literatura do financiamento eleitoral, como as análises de regressão linear simples e multivariada. Os resultados da exploração apontam que a distribuição do Financiamento Partidário ocorre de maneira diferente entre os cargos; determinantes do financiamento ligados ao perfil dos candidatos também operam de maneiras diferentes; o Financiamento Partidário impacta mais no alcance de votos pelos candidatos ao cargo de deputado federal, do que ao cargo de deputado estadual. Palavras-chave: financiamento eleitoral; eleições 2018; partidos; coligações; Coeficiente de Gini.DOI: 10.5380/SDCP1.2020.gt4_art38