AS MULHERES NA DIREITA: PERFIL DAS DEPUTADAS FEDERAIS DE DIREITA NO BRASIL
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Data
2020-08-03Autor
Flávia Roberta Babireski
Maria Cecília Eduardo
Mariana Lorencetti
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É buscado no presente texto descrever trajetória de mulheres de partidos de direita e seus vínculos com a sociedade civil, tomando como objeto a legislatura iniciada em 2019. O recorte temporal é tido como central por ilustrar a expansão da direita nacional, a diversificação dos seus perfis, em um período marcado pelo aumento da participação feminina nos postos de poder decisório no país. O objetivo é traçar um mapa dos diferentes modelos de acesso ao poder, e compreender se as neófitas em nossa Câmara se apresentam com históricos ou vínculos diferentes daquelas com maior experiência. O recorte do objeto se refere às deputadas federais eleitas pelos partidos classificados ideologicamente como de direita (Power e Zucco, 2009, Tarouco e Madeira, 2013, Codato et.al. 2015), abrangendo dez legendas: PSL, PR, PSD, PODEMOS, PP, PTB, DEM, PRB, PTC e NOVO, totalizando 31 eleitas. Com base em uma análise de biografia coletiva, esse grupo foi classificado conforme seus recursos para entrada na política - insiders partidárias, sendo políticas profissionais de carreira ou herdeiras de políticos de partidos “tradicionais”, ativistas que construíram seu renome através de movimentos anticorrupção, e ativistas evangélicas. Cada um dos perfis apresenta prioridades diferentes também em suas atuações, afinidade com partidos distintos e trajetórias específicas. Palavras-chave: Representação feminina; Nova direita; Câmara dos Deputados; Perfil social.DOI: 10.5380/SDCP1.2020.gt4_art33