dc.description.abstract | O presente artigo aborda a relação entre a percepção de pertencimento ideológico e o comparecimento eleitoral ou o não comparecimento através dos dados divulgados pela pesquisa do LAPOP do ano de 2018, incluindo o Brasil, Argentina, Colômbia e Chile, os dois primeiros representando o contexto da facultatividade de voto e os demais representando o contexto dos países latino-americanos onde o voto é facultativo. Se insere no debate como um estudo da América Latina e busca saber se uma maior taxa de comparecimento eleitoral está associada ao extremismo ideológico medido pela percepção que o indivíduo tem de si em relação a sua identidade ideológica no espectro político, seja ela extrema esquerda, centro esquerda, centro, centro direita ou extrema direita. Com isso pretende-se comprovar quais grupos ideológicos são ativos nessa modalidade de participação em dois contextos institucionais distintos, tendo Brasil e Argentina compondo o bloco das democracias onde o voto é obrigatório e Colômbia e Chile onde é facultativo. A pesquisa mescla revisão de literatura seguida de cruzamento das variáveis ideologia disposta em uma escala crescente onde quanto menor o valor respondido mais próximo da extrema esquerda e quanto maior mais próximo da extrema direita. Os dados foram obtidos através da pesquisa do LAPOP 2019 através de questionários. Tais dados foram tratados no R-Studio e submetidos a análise bivariada.Palavras-chave: participação política; comportamento eleitoral; comparecimento eleitoral; obrigatoriedade do voto; extremismo ideológico. DOI: 10.5380/2dcp2021.artcomp01p13-24 | |