dc.description.abstract | Este trabalho visa analisar a política externa de Dilma Rousseff (2011-2015) através de um olhar interméstico e focado mais na questão econômica. Muito se fala na academia sobre como o governo Rousseff teria sido uma continuação da política externa brasileira (PEB) pautada nos governos Lula, com uma postura ativa e altiva. Também é argumentado que houve uma falha na gestão da petista, em termos de não conseguir manter o nível do que fora feito nos anos de seu antecessor. O objetivo deste artigo, portanto, se dá na avaliação desse governo no campo da PE, com o intuito de demonstrar que tais falhas tiveram justificativas tanto domésticas (a crise econômica e política) quanto internacionais (as consequências e os reflexos da grande crise financeira mundial de 2008), mas que, ainda assim, conseguiu se destacar e trazer ganhos específicos para o país. Com o apoio da revisão bibliográfica de Análise de Política Externa (APE) e de questões macroeconômicas (como o processo de compra de commodities), elementos factuais tanto domésticos quanto internacionais que impactaram o período são levadas em conta para esta análise. Como este artigo pretende ser um embrião de um futuro projeto de mestrado, muito ainda não pode se esperar em termos de resultado, mas é esperada a confirmação de que a retenção – apesar de suas razões para ocorrer – não define a totalidade da gestão de Dilma. | |