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dc.contributor.authorPEDRO HENRIQUE PEREZ DE MOURA
dc.contributor.authorHELLEN PATRICIA ZAINE MATSUMOTO
dc.contributor.authorRACHEL MARTINS CANDEIA
dc.contributor.authorANDREIA MARTINS DE SOUZ
dc.contributor.authorTALITA PURIFICAÇÃO FERREIRA
dc.creatorSecretaria Municipal de Saúde de Paranavai
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:38Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:38Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90953
dc.description.abstractO atendimento em saúde mental na atenção básica representa um desafio para os gestores devido a necessidade de uma avaliação rápida e eficaz dos pacientes que necessitam de atendimento especializado na rede de atenção psicossocial (RAPS). O objetivo deste projeto é implementar o atendimento compartilhado de psiquiatria como ferramenta de apoio ampliando a resolutividade dos casos de baixo e médio risco. A metodologia estabelecida pela equipe foi selecionar 5 equipes de 3 Unidades Básicas de Saúde (UBS) localizadas em regiões com grande demanda de saúde mental, o psiquiatra destinou 4 horas semanais para projeto nas 5 equipes selecionadas, em sistema de rodízio, os pacientes são selecionados previamente pela equipe do Programa Estratégia Saúde da Família. Na reunião de matriciamento são escolhidos os casos a serem atendidos em conjunto e os casos a serem manejados pela equipe, com as sugestões feitas pelo psiquiatra, psicóloga e assistente social. Os atendimentos compartilhados foram organizados do seguinte modo: pré-consulta: o médico ESF apresenta o caso, suas dúvidas ou dificuldades; a consulta (o médico acompanha o atendimento, registra informações em prontuário, intervindo quando necessário), pós-consulta (o psiquiatra explica a lógica da entrevista para o medico, bem como detalhes diagnósticos que porventura não tenham sido revelados durante a consulta, e esclarece dúvidas sobre as condutas). O atendimento compartilhado foi escolhido como técnica de capacitação para que os resultados sejam mais efetivos comparados a outras técnicas de treinamento, pois utiliza casos relevantes, selecionados pela própria equipe da atenção básica na reunião de matriciamento, em média cada encontro são discutidos 6 casos e 4 pacientes são atendidos de forma compartilhada, totalizando 10 atendimentos. O projeto iniciado em dezembro de 2019, já organizou 12 reuniões neste formato proposto sendo 100 pacientes diretamente beneficiados pela iniciativa, os beneficiários indiretos superam este número pois o olhar destes profissionais, o conhecimento adquirido neste processo modificou e qualificou o trabalho em saúde mental. Concluímos que, através do acesso a esta especialidade, o paciente tem o tratamento que necessita com agilidade e qualidade, mesmo que não tenha contato direto com especialista, o médico ESF sempre que necessário tem acesso direto ao profissional de forma remota além das reuniões para matriciamento e consultas compartilhadas conforme calendário estabelecido. Esse modelo de atendimento possibilitou acompanhamento e o tratamento direto na unidade básica de saúde, o acesso direto ao psiquiatra e a equipe multiprofissional fortalecendo o vínculo entre os profissionais, ampliando o suporte para promoção de mudanças nas condutas, sem necessidade de encaminhamentos,com segurança e controle do fluxo , e encaminhamento apenas dos pacientes instáveis.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjecteducação continuada
dc.subjectgestão
dc.subjectsaúde mental
dc.titleNASF-AB X SAÚDE MENTAL: O ATENDIMENTO COMPARTILHADO COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4420


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