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dc.contributor.authorGABRIELA SOUSA LEANDRO
dc.contributor.authorJULIA FERNANDES PARENTI DE ALMEIDA
dc.creatorUFJF-GV
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:36Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:36Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90943
dc.description.abstractIntrodução: Os transtornos alimentares (TAs), como a anorexia nervosa (AN) e a bulimia nervosa (BN), são comportamentos inadequados que resultam em prejuízos às saúdes mental e física do indivíduo. Sabe-se também que a mídia, ao estimular padrões estéticos inalcançáveis, contribui para o desenvolvimento de tais distúrbios. Objetivos: Revisar e abordar o impacto da mídia nos transtornos alimentares. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura sobre a influência da mídia nos TAs, para a qual foram selecionados 10 artigos do total de 13, publicados nas línguas portuguesa e inglesa, de 2015 a 2020. Excluiu-se artigos duplicados ou que não atendem ao foco do estudo a partir da leitura prévia dos resumos. A amostra de periódicos foi obtida nas bases LILACS e MEDLINE, utilizando-se os descritores mídia e transtornos alimentares. Resultados: Com base nos artigos selecionados, constatou-se que a AN e a BN são os transtornos mais estudados pela comunidade científica. Ainda, observou-se que a mídia, a partir da imposição de padrões corporais e de hábitos alimentares, atua como um reforço para o surgimento e a manutenção dos TAs. Evidenciou-se que as mensagens e os valores transmitidos pelos anúncios publicitários que cultuam a magreza atingem predominantemente adolescentes (12 a 18 anos) do sexo feminino, já insatisfeitas com a imagem corporal. Isso se deve ao fato de que, na adolescência, os indivíduos atribuem significativa importância às atitudes, às crenças e aos comportamentos de seus semelhantes. Além do sexo e da faixa etária, a presença de problemas socioemocionais, incluindo repertório limitado de habilidades sociais apropriadas, desempenho acadêmico insatisfatório e conflitos no relacionamento com os pais também constituem variáveis importantes no desenvolvimento de tais distúrbios. A predisposição genética, por sua vez, embora citada como fator de risco para os TAs, não recebeu foco ou aprofundamento. Apesar das mulheres apresentarem maior prevalência de insatisfação corporal e comportamentos alimentares deletérios à saúde, observou-se que ambos os sexos se sentem pressionados a adotar o padrão de corpo imposto pela mídia. Conclusões: Os TAs apresentam uma etiologia multifatorial, podendo ser influenciados por fatores genéticos, psicológicos e socioculturais, tratando-se, portanto, de distúrbios biopsicossociais. Dessa forma, diante dessas patologias, a conduta deve ser multidisciplinar, englobando, no mínimo, médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectTranstornos da Compulsão Alimentar
dc.subjectTranstornos da Alimentação e da Ingestão de Alimentos
dc.subjectInsatisfação Corporal;
dc.titleA INFLUÊNCIA DA MÍDIA NOS TRANSTORNOS ALIMENTARES: UMA REVISÃO DA LITERATURA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4410


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