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dc.contributor.authorÉRIKY FERNANDES GUIMARÃES SILVA
dc.contributor.authorCARLOS EDUARDO MERSS
dc.contributor.authorLEONARDO DE BRITO GARCIA DOMINGUES
dc.contributor.authorCESAR RAVACHE
dc.contributor.authorMAYARA ANGÉLICA BOLSON SALAMANCA
dc.creatorUniversidade Federal do Paraná - campus Toledo
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:22Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:22Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90895
dc.description.abstractINTRODUÇÃO A pandemia do SARS-CoV-2 mudou a rotina dos trabalhadores de saúde ao redor do globo, afetando carga horária, hábitos de vida e outros diversos aspectos do cotidiano desses indivíduos. Assim, tornou-se fundamental analisar o impacto e consequências dessas mudanças na vida desses trabalhadores, por exemplo a Síndrome de Burnout, caracterizada por sintomas como exaustão emocional, desilusão/frustação e por vontade de isolamento social. OBJETIVO O presente relato pretende explanar a vivência de um médico da Atenção Primária à Saúde (APS) e as implicações da pandemia de Covid-19 no seu cotidiano, de forma a analisar possíveis sinais de Burnout e suas consequências. MATERIAL E MÉTODOS Estudo qualitativo e descritivo, do tipo relato de experiência, foi estruturado com base numa entrevista com um médico de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Toledo, no oeste paranaense. A análise do relato teve base em artigos científicos publicados. RESULTADOS A síndrome de Burnout está catalogada no Código Internacional de Doenças (CID-10), com o código Z73, e é entendida como risco ocupacional para certos ofícios, incluindo profissionais de saúde. Apesar de ser uma síndrome ampla, três fatores são muito relevantes para caracterizar essa doença: exaustão emocional, despersonalização e menor realização profissional. Diante do exposto, nosso entrevistado relatou se sentir muito mais cansado após o início da pandemia e da reestruturação ocorrida no Brasil para lidar com essa nova doença, tendo a carga horária do seu expediente aumentada (inclusive finais de semana), mudança de local de trabalho e mudança do público alvo. Descreveu estar tenso e apresentou mudanças em seus hábitos alimentares, adicionando uma maior quantidade de produtos industrializados na sua dieta. Além disso, diminuiu o nível de atividade física e não consegue mais realizar seus hobbies. Por fim, considera seu estado mental como péssimo, com uma maior ocorrência de desavenças no ambiente de trabalho e o medo constante de contaminar seus familiares. CONCLUSÃO A conversa descrita apresenta vários fatores relacionados à síndrome de Burnout, revelando um alerta sobre a atuação dos profissionais de saúde em meio à pandemia de COVID-19. Várias pesquisas já demonstraram que os profissionais de saúde possuem uma elevada carga horária laboral, precisam lidar com a pressão do ofício e com assuntos delicados, como a morte. Isso reflete na alta taxa de burnout e suicídio entre esses profissionais. Dessa forma, em meio a uma pandemia, o desgaste físico e emocional torna-se muito maior, sendo fundamental a discussão desse tema pelos órgãos públicos, de forma a criar ambientes mais humanizados nos diversos níveis de atenção, para que o profissional se sinta valorizado, pois para atuar como bons provedores de saúde, primeiro precisam estar com sua saúde em equilíbrio.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectesgotamento psicológico
dc.subjectestresse ocupacional
dc.subjectinfecções por coronavírus
dc.titleBURNOUT NA PANDEMIA DE COVID-19: RELATO DE UM MÉDICO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4360


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