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dc.contributor.authorRENATA DE MATOS VICENTE
dc.contributor.authorCAIO GUSTAVO SIMONELLI
dc.contributor.authorFABIANA CASAGRANDA
dc.contributor.authorJULIANA MARA ELORA MARQUES
dc.contributor.authorNAIARA FERRAZ MOREIRA
dc.contributor.authorVERÔNICA GRONAU LUZ
dc.creatorUFGD
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:21Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:21Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90891
dc.description.abstractIntrodução: O excesso de peso está associado ao aumento da morbimortalidade nos indivíduos, principalmente no que se refere às doenças cardiometabólicas. Pesquisas nacionais apontam para uma evolução crescente do excesso de peso e indicam que mais da metade da população brasileira está acima do peso. Os profissionais de saúde também estão sujeitos ao desenvolvimento de tais doenças e na literatura não existem dados amplamente disponíveis sobre a investigação dessas condições em profissionais de saúde indígena no país. Objetivo: Identificar o estado nutricional e o risco para desenvolvimento de doenças cardiometabólicas entre profissionais de saúde indígena do Polo Base de Dourados, Mato Grosso do Sul. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa transversal realizada com todos os profissionais de saúde que atendiam diretamente os povos indígenas na atenção primária à saúde sob a cobertura do Polo Base de Dourados, que aceitaram participar e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A avaliação antropométrica foi feita por pesquisadores treinados, entre fevereiro e março de 2020, no Polo Base e nas Unidades Básicas de Saúde Indígena. O peso, a altura e a circunferência da cintura foram aferidos conforme as recomendações do Ministério da Saúde. Para definir o Índice de Massa Corporal (IMC) foi utilizado o peso (Kg) e a altura ao quadrado (m²). Para gestantes foi utilizado o peso pré-gestacional referido e não foi mensurada a circunferência da cintura. Esta última medida também foi tomada somente na população adulta, já que não há tal parâmetro para idosos. A classificação do IMC para adultos seguiu os critérios definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (1995) e para idosos utilizou-se os parâmetros da Organização Pan-Americana da Saúde (2002). Já a categorização da circunferência da cintura foi realizada conforme a OMS (2000). O estudo foi aprovado na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Resultados: A pesquisa foi realizada com a maioria dos trabalhadores (n=102; 80,5%) e só não atingiu a totalidade (n=126) pela suspensão da coleta de dados devido à pandemia pelo Covid-19, já que não houve recusa. Pelo IMC, 77,4% dos trabalhadores apresentaram excesso de peso, sendo 44,1% sobrepeso e 33,3% obesidade; e apenas 22,6% estavam eutróficos. Com relação à circunferência da cintura, 31,6% dos profissionais não apresentaram risco, 22,1% evidenciaram risco alto e 46,3% demonstraram risco muito alto para desenvolvimento de doenças cardiometabólicas. Conclusões: A grande maioria dos profissionais apresentou excesso de peso e algum risco para desenvolvimento de doenças cardiometabólicas. Diante disso, independentemente de lidar com a saúde de modo cotidiano e ter mais informações disponíveis, por meio do estudo e trabalho, fica evidente que os profissionais de saúde indígena também seguem a mesma tendência nacional, caracterizada pelo excesso de peso e risco cardiovascular.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectPessoal de Saúde
dc.subjectSaúde de Populações Indígenas
dc.subjectAtenção Primária à Saúde
dc.titleAVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E RISCO CARDIOVASCULAR DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE INDÍGENA EM UMA REGIÃO DO MATO GROSSO DO SUL
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4356


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