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dc.contributor.authorMARIA TERESA GOMES DE OLIVEIRA RIBAS
dc.contributor.authorBÁRBARA LUIZA LEMOS DE SOUZA
dc.contributor.authorCYNTIA ERTHAL LEINIG
dc.contributor.authorISABELLE MARIA SILVA DE ALMEIDA
dc.creatorPontifícia Universidade católica do Paraná
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:19Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:19Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90881
dc.description.abstractIntrodução: Esta pesquisa de iniciação científica tem como problema central a organização da atenção nutricional para o diabetes mellitus (DM) no referencial das linhas de cuidado (LC) para doenças crônicas não transmissíveis. O papel das estratégias de alimentação e nutrição é explorado no itinerário de assistência de pessoas que vivem com a doença, enfocando o cenário da atenção primária no contexto da coordenação do cuidado nos pontos de atenção. Objetivos: Caracterizar processos de trabalho em Nutrição na atenção primária para o cuidado em diabéticos que sofreram internação hospitalar. Para isso, foram identificados itinerários de assistência e o perfil nutricional atual, bem como analisadas estratégias de acolhimento e vínculo a ações de vigilância e educação alimentar e nutricional (VAN/EAN) para o auto cuidado nutricional, ofertadas na atenção primária em saúde (APS). Material e Métodos: O estudo, de caráter descritivo-analítico, foi desenvolvido com pessoas vivendo com DM dos tipos 1 e 2, internados em unidade hospitalar de Curitiba (PR). Foi aplicado questionário com variáveis socioeconômicas, clínicas e sobre práticas de assistência e auto cuidado. O perfil alimentar e nutricional foi obtido por questionário de frequência associado a marcadores de consumo alimentar e diagnóstico antropométrico, conforme protocolos nacionais de VAN. As variáveis foram apresentadas por estatística descritiva, sendo comparações de médias e correlação de variáveis analisadas com o programa SPSS 21, empregando Teste t e coeficiente de Pierson, com nível de significância 0,05. Resultados: O estudo envolveu 43 diabéticos hospitalizados, com média de idade 57 anos (± 15,55). Para 51,2% e 32,5% o diagnóstico do DM ocorreu respectivamente em ambiente hospitalar e em Unidades de Saúde (US) e destes, 85,7% (n=12) mantêm a US como ponto usual de atenção para a doença. Na APS o atendimento específico de nutricionista na equipe de apoio à ESF foi citado em 9,3% dos casos. O IMC médio foi de 26 kg/m2(±5,203); 67,4% relataram mudança na dieta após o diagnóstico; marcadores de consumo alimentar protetores foram predominantes e 13,9% (n=6) declararam frequência diária em consumo de bebidas adoçadas. Menos de 30% informaram acesso a estratégias individuais ou coletivas de VAN/EAN. Não houve diferença estatisticamente significativa entre ações de EAN e IMC médio atual. Considerações finais: No plano individual/biológico o manejo da alimentação e nutrição representam recurso para redução do risco metabólico glicêmico. Este processo articula-se ao direito humano à alimentação e nutrição adequadas com autonomia no cuidado da doença, envolvendo abordagem interprofissional e sujeitos coletivos (família/sociedade). Os elementos explorados sinalizam pela pactuação de modelos intersetoriais na organização da atenção nutricional na APS como desafio à implementação da integralidade ao cuidado no DM.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectPolítica Nutricional - Sistema Único de Saúde - Diabetes Mellitus
dc.titleORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL NA LINHA DE CUIDADO DO DM: ELEMENTOS EXPLORATÓRIOS NO CENÁRIO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE -APS
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4346


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