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dc.contributor.authorDANIELA APARECIDA DE SOUZA NUNES
dc.contributor.authorMAGDA LÚCIA FÉLIX DE OLIVEIRA
dc.creatorUniversidade Estadual de Maringá
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:17Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:17Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90877
dc.description.abstractIntrodução: A situação de vulnerabilidade das populações indígenas, por condições socio- econômicas, acesso à infraestrutura e aos serviços de saúde e informação, e pelo contato com a sociedade não indígena, constitui-se como porta de entrada para infecções de relevância para a saúde pública. A epidemia da infecção pelo HIV/Aids constitui um fenômeno global, traduzindo-se por verdadeiro mosaico de sub-epidemias regionais. Nas populações indígenas, esta epidemia tem proporções que impactam diretamente os indicadores de saúde. Objetivo: Apresentar a série temporal da infecção pelo HIV/Aids em uma população indígena. Método: Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, desenvolvido no Polo Indígena de Iguatemi, pertencente ao Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul, em uma região de fronteira com o Paraguai, com um povo originário de predominância da etnia Guarani-nhandevã. A população estudada era de 3.760 pessoas. Foram inseridos no estudo todos os pacientes diagnosticados com infecção pelo HIV/Aids. Para coleta e análise dos dados foram avaliados os prontuários dos pacientes do período de 2005 (caso índice) até o ano de 2017 e avaliação das fichas epidemiológicas de notificação dos casos e da série temporal das cargas virais. Resultados: A análise evidenciou o diagnóstico de 20 casos de HIV/Aids no período estudado, com três casos em 2005 e 2006, dois casos em 2007, 2008, 2009 e 2017 e seis casos em 2016. Não foram diagnosticados casos novos no período de 2010 a 2015. A série temporal aponta um maior número de casos novos em 2016, com uma incidência de 159,574/100.000 hab. Com relação ao total de casos, encontrou-se uma prevalência de 398,936/100.000 hab. e aumento da prevalência nos anos de 2016 e 2017. Com relação à evolução dos casos, 30% abandonaram o tratamento, embora permanecessem na aldeia e 10% dos prontuários tinham registro de transferência e mudança de endereço; 25% evoluíram a óbito e 35% estão em seguimento ambulatorial. Ao analisar a série temporal das cargas virais e contagem de células CD4 dos pacientes em seguimento, observou-se que muitos continuavam com uma carga viral elevada e número de células de defesa abaixo de 350 céls/mm, o que implica na instalação de um quadro clínico de Aids. Conclusão: A presença da doença nesta população é uma realidade representada pelos índices de incidência e prevalência da infecção.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectPovos originários
dc.subjectHIV
dc.subjectSérie Temporal
dc.titleINFECÇÃO PELO HIV/AIDS EM COMUNIDADE INDÍGENA: SÉRIE HISTÓRICA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4323


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