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dc.contributor.authorGREYCE TRINDADE DO BOMFIM PEREIRA
dc.contributor.authorCARINE SILVESTRINI SENA
dc.creatorUNIVERITAS RJ
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:16Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:16Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90873
dc.description.abstractIntrodução: Dentre as medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de combate à pandemia, destacam-se o isolamento e o distanciamento social como estratégias de enfrentamento ao combate e controle da expansão da epidemia de COVID-19 no Brasil. Contudo, tais medidas necessárias e imprescindíveis ao bem maior social, repercutem negativamente àqueles em situação de vulnerabilidade, neste escopo, crianças e adolescentes. O Rio de Janeiro, um dos epicentros de contaminação, neste período no país, segundo dados do Ministério Público Estadual, revela um aumento de 50% nos casos de violência doméstica no primeiro final de semana após decretos estaduais de determinação ao distanciamento social, visto à crise sanitária, econômica e social agravada pelo COVID-19 somadas às medidas de enfrentamento que aumentam o risco de violência à criança e adolescentes. Objetivo: Analisar os reflexos do isolamento social em relação ao risco à violência de crianças e adolescentes durante o isolamento social em combate à Pandemia. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica com busca realizada em maio de 2020, nas Bases de dados Medline, Pubmed e LILACS, na BVS. Para tal, utilizou-se os descritores Maus-tratos infantis, Violência e Infecção por Coronavírus. Resultados: De acordo com os três artigos encontrados percebemos que de fato, o isolamento social por si só, contribui para aumento dos índices de violência ao menor, em função da intensificação do convívio familiar, sobrecarga de tarefas domésticas atrelado a demanda de trabalho institucional em regime remoto, gerando tensões geradores de conflitos. Em consonância, existe o aumento do tempo de exposição ao agressor, e incluem-se fatores como, perda do convívio na rede de apoio escolar, estresse e ansiedade devido ao desemprego dos pais/cuidadores, maior consumo de bebidas alcoólicas, incertezas do novo “padrão de normalidade” pós-pandemia e a instabilidade econômica, aumentam os determinantes e agravam a intensidade da violência doméstica em detrimento do isolamento social. Considerações finais: É imperativo a redução da velocidade da propagação do vírus na comunidade para redução do tempo exposição ao agressor adicionado a estratégias de intervenções que visem à proteção de crianças e adolescentes, como também uma conscientização dos pais e cuidadores de como manejar suas frustrações e ansiedades, também contribuem como estratégias de proteção. Sendo assim, é fundamental instruir a sociedade a pedir ajuda e denunciar através da divulgação das campanhas de combate à violência. E ainda, divulgar canais de ajuda como a Central 160 e o Centro de Valorização da Vida (CVV), neste último, por ligações para 188, estes atuam em teleatendimento, sendo estratégias neste contexto para minimizar o sofrimento de crianças e adolescentes expostos à qualquer manifestação violência.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectMaus-tratos infantis
dc.subjectViolência
dc.subjectInfecção por Coronavírus;
dc.titleVULNERABILIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: REFLEXOS DO ISOLAMENTO SOCIAL EM TEMPOS DE PANDEMIA.
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4319


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