| dc.description.abstract | INTRODUÇÃO:
O projeto de extensão “Os Caminhos do SUS” atua desde 2019 com o objetivo de garantir o acesso pleno ao Sistema Único de Saúde (SUS) por parte dos migrantes e refugiados residentes na cidade de Curitiba-PR. Durante a pandemia de COVID-19, fatores como a barreira linguística e a vulnerabilidade socioeconômica, que atingem muitos migrantes, sujeitam essa população a um maior risco de contaminação. No contexto de distanciamento social, a equipe readaptou seu modo de atuação, aprimorando o uso de ferramentas digitais para prover informações confiáveis em saúde e auxiliar o migrante em suas demandas de saúde e acesso ao SUS.
OBJETIVOS:
Diante da pandemia, o projeto vê extrema importância em fornecer amparo a essa população em um momento tão sensível de emergência sanitária. Sua atuação na pandemia visa facilitar a recepção de demandas em saúde dos migrantes e o direcionamento a uma rede de saúde reorganizada para o enfrentamento à pandemia. Além disso, busca se estabelecer como fonte confiável de informações e divulgação de assuntos pertinentes ao cenário atual.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Devido à atual pandemia, o projeto está atuando remotamente. Desta forma, o contato com a população migrante se dá virtualmente, por meio de redes sociais. A equipe se disponibilizou a esclarecer dúvidas diversas e a acolher o migrante e suas demandas em saúde, ajudando-o a buscar o serviço de saúde adequado e acompanhar sua situação.
Além disso, a equipe trabalha na elaboração de materiais informativos relacionados ao atual cenário. Esse conteúdo é traduzido em até seis línguas diferentes, com o intuito de ampliar o acesso à informação. O diálogo com os outros projetos do programa Política Migratória e Universidade Brasileira (PMUB) está sendo realizado em busca de organizar ações do projeto e amplificar as publicações dos demais projetos nas redes sociais.
RESULTADOS:
Ocorreu um incremento no alcance das publicações divulgadas virtualmente pelo projeto “Os Caminhos do SUS” e pelos outros projetos integrantes do PMUB. Até então, foram recebidas 12 demandas por meio de redes sociais, dentre elas, sobre o funcionamento do SUS, questões ginecológicas, alimentares, e uma emergencial. Houve necessidade de acompanhamento de uma consulta do Hospital de Clínicas por telefone para tradução.
CONCLUSÕES:
A proximidade é fundamental para a redução das barreiras culturais, étnicas, linguísticas e sociais e a ausência desse contato próximo prejudica o entendimento pleno e a formação de vínculo. É importante reconhecer a situação de vulnerabilidade à qual esse grupo está sujeito nesse cenário de pandemia e migração, contexto no qual atenção direcionada se faz necessária. | |
