Mostrar registro simples

dc.contributor.authorLÍVIA FERREIRA
dc.contributor.authorARTHUR CESAR BATISTA RODRIGUES
dc.contributor.authorEDGARD LEANDRO DE OLIVEIRA
dc.contributor.authorISADORA GONÇALVES ROQUE
dc.contributor.authorPEDRO ALVES SOARES VAZ DE CASTRO
dc.contributor.authorHELIAN NUNES DE OLIVEIRA
dc.creatorUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:09Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:09Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90843
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A despeito de sua universalidade teórica, o gozo ao direito fundamental humano à saúde por parte das Profissionais do Sexo (PS) é fortemente comprometido devido ao estigma associado à conjuntura laboral e à criminalização de seu trabalho. Diante da atual pandemia da COVID-19, essa população se encontra ainda mais vulnerável, devido à redução da demanda pelos seus serviços e, consequentemente, redução de sua renda. Nesse contexto, muitas pessoas que exercem a prostituição enfrentam a dicotomia e a necessidade de optar entre o risco de contaminação ou a falta de renda necessária à sobrevivência. OBJETIVO: Realizar uma revisão da literatura acerca da situação de PS em meio à pandemia da COVID-19 e analisar políticas adotadas até então por diferentes entidades internacionais em seu enfrentamento, com foco nessa população. MÉTODOS: Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed (MEDLINE) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com os seguintes descritores catalogados nas bases Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e no Medical Subject Headings (MeSH): “Sex Workers”, “Profissionais do Sexo”, “Prostitute”, “Prostitutes”, “COVID-19”, “2019-nCoV Pandemic” e “SARS-CoV-2”. Foram incluídos artigos notas técnicas e notícias disponíveis em meio virtual nas línguas portuguesa e inglesa que contemplassem o objetivo do estudo. Além disso, foram realizadas buscas na literatura cinza de modo a encontrar artigos de interesse não presentes nas buscas iniciais. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Como resposta à pandemia, encontrou-se que, além do distanciamento social proposto, diferentes governos executaram medidas como o toque de recolher e o fechamento de locais de trabalho das PS, de modo a conter a disseminação da doença. Ademais, a substituição do atendimento presencial pelo telefônico adotada em alguns países deteve o acesso dessa população devido ao receio a proteção de seus dados, haja vista a clandestinidade de sua situação. Somado a isso, em virtude desses inúmeros obstáculos sociais e econômicos, evidências demonstram que a busca por serviços de saúde mental por essa população aumentou exorbitantemente. As PS representam um importante grupo de vulnerabilidade social que, além de ser exposto à constante discriminação social, o que dificulta seu acesso à saúde e provoca maus tratos e violência, possui um risco de contágio elevado de infecções. No atual cenário, esse grupo se tornou ainda mais marginalizado, visto que as medidas de contenção realizadas pelos governos reduziram a principal fonte de renda dessas trabalhadoras sem oferecer alternativas de subsistência seguras, assim como aprofundaram ainda mais o seu distanciamento dos serviços de saúde. CONCLUSÃO: A fim de conquistar a equidade pretendida pela Organização Mundial da Saúde, inclusive em meio à pandemia da COVID-19, devem ser priorizados recursos e apoio para populações historicamente marginalizadas, como a de PS.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectSex Workers
dc.subjectProfissionais do Sexo
dc.subjectProstitute
dc.subjectProstitutes
dc.subjectCOVID-19
dc.subject2019-nCoV Pandemic
dc.subjectSARS-CoV-2
dc.titleA SITUAÇÃO DA POPULAÇÃO DE PROFISSIONAIS DO SEXO EM MEIO À PANDEMIA DA COVID-19
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4289


Arquivos deste item

ArquivosTamanhoFormatoVisualização

Não existem arquivos associados a este item.

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples