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dc.contributor.authorALÍCIA NATHÁLIA TERRA PERÍGOLO OLIVEIRA
dc.contributor.authorROSA GOUVEA DE SOUSA
dc.creatorUniptan
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:08Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:08Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90842
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: As estatísticas mostram que os homens transexuais raramente procuram a Atenção Básica para realização de consultas pré-natal e questões que tangem a assistência ao parto normal, tendo forte correlação com a morbimortalidade materno fetal e para a permanência das desigualdades. A falta de políticas públicas específicas, a falta de programas de capacitação aos profissionais da Atenção Básica e ausência de programas de inclusão para o atendimento ao homem transexual grávido diz muito sobre a invisibilidade enfrentada por essas populações e corrobora para o não cumprimento dos princípios do SUS. OBJETIVOS: Esta revisão sistemática de literatura tem por objetivo elencar os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde da Atenção Primária em prestar assistência ao parto normal em homens transexuais e as co-relações com perpetuação da negligência a esta população no Brasil, o afastamento destas dos serviços de saúde e a morbimortalidade materno-fetal desse grupo. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada revisão sistemática pelo protocolo PRISMA, tendo como bases de dados o acervo MEDLINE, através do PUBMED e a biblioteca digital Scielo. Os critérios de inclusão foram: assistência ao parto normal a homens transexuais, morbimortalidade materno-fetal e negligência, publicados entre 2011 e 2020, nos idiomas português, inglês e espanhol. Os critérios de exclusão foram: a indisponibilidade do texto integral e algum dos três descritores ausentes. A revisão de literatura ocorreu sob uma perspectiva colaborativa, exploratória e dirigida para a reflexão acerca do tema a nível local, regional e global. Sendo assim, esta discussão foi estruturada na biografia disponível e atualizada. RESULTADOS: Após levantamento e análise destacaram 32 artigos que contemplavam ambos critérios. Na literatura, encontrou-se o eixo norteador: a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Essa teve intuito de garantir a universalização do cuidado, porém o que se observa é que na prática a restrita experiência dos serviços de saúde que lidam com a assistência ao parto normal na população transexual constitui evidência sobre o intenso sofrimento dessas pessoas ao não se reconhecerem no corpo biológico e sentirem grande desconforto ao expor suas genitálias durante as consultas de pré-natal e no momento do parto, sendo muitas vezes marcado pela discriminação, preconceito e medo de sofrerem violência, seja física ou verbal. Este cenário incide diretamente na saúde dessas pessoas, e a falta de políticas específicas de assistência ao parto normal nestas populações têm os afastados dos serviços de saúde, direcionando essa população em sentido contrário ao cuidado. CONCLUSÕES: Tendo em vista o Brasil como o principal país no que tange à violência à população LGBT+, a mudança nessa problemática se torna fundamental, de forma a garantir a vigência dos princípios do SUS.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL
dc.subjectHOMENS TRANSEXUAIS
dc.subjectATENÇÃO PRIMÁRIA;
dc.titleOS DESAFIOS DA ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL EM HOMENS TRANSEXUAIS NA ATENÇÃO BÁSICA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4288


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