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dc.contributor.authorFERNANDA APARECIDA STRESSER
dc.contributor.authorMELISSA RODRIGUES DE ARAUJO
dc.contributor.authorANTÔNIO ADILSON SOARES DE LIMA
dc.creatorUFPR
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:07Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:07Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90837
dc.description.abstractIntrodução: A drogadição gera graves impactos para a saúde dos usuários, grande parte, em consequência da perda da autoestima e desmotivação com a higiene geral e bucal. O estudo do perfil e das condições bucais deste grupo e de indivíduos não dependentes químicos é essencial para melhor entender a população e determinar ações preventivas e de promoção à saúde, além de reabilitação e atendimento adequado. Objetivos: O objetivo deste estudo é relatar o perfil sociodemográfico e a saúde bucal de pacientes atendidos pelo Projeto Boca Aberta no Instituto de Pesquisa e Tratamento do Alcoolismo (IPTA), em Campo Largo-PR e comparar com os dados do grupo controle: pacientes atendidos na clínica de Semiologia do curso de Odontologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Material e Métodos: Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (nº 1.998.559), foi realizado um estudo transversal observacional do período de 2017 a 2019 por meio da análise dos dados das fichas clínicas dos pacientes atendidos. Resultados: A amostra de ambos os grupos foi constituída por 100 indivíduos do sexo masculino, com média de idade de 40 (IPTA) e 46 anos de idade (UFPR). A maioria dos participantes era de etnia branca, solteiros, com nível fundamental de escolaridade, cuja naturalidade e procedência não pertenciam a Curitiba, com exceção do grupo controle no qual 65% moravam na capital paranaense. Os pacientes internados no IPTA eram etilistas (75%), tabagistas (74%) e/ou usuários de drogas ilícitas (56%). O maior motivo de internamento no Instituto foi o alcoolismo (50%). Parte dos pacientes atendidos na clínica de Semiologia da UFPR também apresentaram algum tipo de vício: etilismo (40%), tabagismo (50%) e uso de drogas ilícitas (21%). No entanto, 21% da amostra do grupo controle não apresentou nenhum vício. Os achados bucais mais frequentes em ambos os grupos foram: dentes perdidos (IPTA: 74% e UFPR: 72%), cárie (IPTA: 69% e UFPR: 70%), saburra lingual (IPTA: 67% e UFPR: 74%), biofilme e/ou cálculo dentário (IPTA: 57% e UFPR: 66%), doença periodontal (IPTA: 52% e UFPR: 42%), raiz residual (IPTA: 40% e UFPR: 32%), atrição (IPTA: 35% e UFPR: 71%) e língua crenada (IPTA: 22% e UFPR: 49%). No grupo controle que não apresentou nenhum vício foram observados os mesmos achados bucais (saburra lingual 76%, dentes perdidos 71%, presença de biofilme e ou cálculo 71%, atrição 67%, cárie 67%, língua crenada 57% e doença periodontal 38%), além de abfração (48%) e linha alba (38%), com exceção de raiz residual. Conclusões: Baseado nesses achados, pode-se concluir que o consumo de drogas ilícitas e lícitas e, principalmente, a falta de cuidado com a saúde bucal pelos indivíduos, seja pelo desinteresse, falta de informação e/ou de acesso a serviços odontológicos de promoção e prevenção a saúde, aumentam o risco de desenvolvimento de lesões dentárias e bucais.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectSaúde bucal
dc.subjectAlcoolismo
dc.subjectTabagismo
dc.subjectDrogas Ilícitas;
dc.titlePERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E SAÚDE BUCAL DE PACIENTES ATENDIDOS EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO NO PARANÁ: ESTUDO CASO-CONTROLE
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4283


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