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dc.contributor.authorJOAQUIM FERREIRA FERNANDES
dc.contributor.authorBÁRBARA CUSTÓDIO RODRIGUES DA SILVA
dc.contributor.authorCAMILA DE ASSUNÇÃO MARTINS
dc.contributor.authorPAULA PACHECO KATOPODIS
dc.contributor.authorANTONIO MÁRCIO TEODORO CORDEIRO SILVA
dc.creatorPontifícia Universidade Católica de Goiás
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:07Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:07Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90835
dc.description.abstractIntrodução: Os raticidas agem por meio de um mecanismo de anticoagulação, ou seja, os roedores morrem devido a hemorragias. Essas toxinas apresentam como princípio ativo, principalmente a varfarina, como inibidor competitivo da vitamina K, interferindo na carboxilação final dos fatores II (protrombina), VII, IX e X, da qual ela é cofator. Atualmente, os raticidas cumarínicos são utilizados pelos humanos na tentativa de autoextermínio, e as manifestações clínicas mais comuns são: hematúria, epistaxe, sangramento gengival, equimoses, hemorragia em sistema nervoso central e outras manifestações hemorrágicas. O tratamento realizado, caso ocorra a intoxicação pelos raticidas, envolve a lavagem estomacal, a ingestão de carvão ativado e o uso do antígeno, que é a vitamina K. Objetivos: Analisar a taxa de notificação dos primeiros sintomas devido ao uso de raticidas cumarínicos no Brasil, em relação a faixa etária. Materiais e métodos: Estudo descritivo observacional o qual utilizou a base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram analisadas as notificações dos primeiros sintomas do uso de raticida de acordo com as faixas etárias, e foram considerados as informações obtidas entre 2007 e 2017. Resultados: De acordo com o SINAN/DATASUS, no período de 2007 a 2017 foram registradas 45.142 notificações de primeiros sintomas do uso de raticidas, sendo que o ano em ocorreu o maior número de registros foi 2017, com 5.222 notificações. Do ano de 2007 (1.971) a 2017 (5.222) houve um aumento de 164,94% das notificações. A faixa etária que teve o maior número de primeiros sintomas foi o de 20 a 39 anos (20.162), sendo que as faixas etárias adjacentes, de 40 a 59 e de 15 a 19, ocupam a segunda (8.354) e a terceira posição (6.537) em relação ao número de notificações, respectivamente. A faixa etária que teve menor quantidade de registro dos primeiros sintomas foi a de 80 anos ou mais, e representam 0,4% do total de notificações. Conclusão: As maiores taxas de notificação ocorreram na faixa estaria de 15 a 59 anos, o que demonstra uma grande perca biopsicossocial e econômica, pois envolve idades que ainda são produtivas para a sociedade e que representam uma perca importante para os familiares e amigos. A otimização dos mecanismos de valorização da vida, propostos por políticas públicas, é um feito imprescindível para evitar a ocorrência de casos de intoxicação exógena, como as que ocorrem por meio dos raticidas cumarínicos, além disso torna-se necessário a realização de novos estudos para o desenvolvimento do tratamento e combate a ação dos agentes ativos presentes nos raticidas, com isso, facilitar e proporcional uma desintoxicação eficiente e rápida.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectraticida
dc.subjectvarfarina
dc.subjectSINAN
dc.subjectintoxicação;
dc.titleNOTIFICAÇÃO DOS PRIMEIROS SINTOMAS OCASIONADOS PELO USO DE RATICIDAS: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4281


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