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dc.contributor.authorMAISA GALDINO PEREIRA
dc.contributor.authorLUANA RÉGIA FERREIRA VIEIRA
dc.contributor.authorGABRIELLE MANGUEIRA LACERDA
dc.contributor.authorMARIA JOYCE TAVARES ALVES
dc.contributor.authorBRUNA ARAÚJO DE SÁ
dc.contributor.authorCÍCERA RENATA DINIZ DA SILVA
dc.creatorUniversidade Federal de Campina Grande
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:06Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:06Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90831
dc.description.abstractIntrodução: Embora os debates sobre as disparidades sociais da população negra não sejam recentes, com o movimento “Black lives matter” desencadeado após a morte violenta de um homem negro pela força policial, houve um aumento nos debates sobre racismo, preconceito e discriminação em meio politico, social e nas mídias de notícias. No Brasil, o “vidas negras importam”, ergueu-se em meio às crises politicas e de saúde trazendo os questionamentos sobre a situação da população negra brasileira. Objetivo: Analisar as notícias recentes no Google, relacionadas ao movimento contra o racismo. Método e metodologia: Análise teórico-reflexiva, subsidiada pelas notícias relacionadas ao movimento “vidas negras importam”, através do buscador Google, utilizando os filtros: “Notícias”, “Brasil”, “páginas em português”, com intervalo de 29 de maio a 10 de junho de 2020 e com a opção “ocultar duplicações”. Foram analisadas as primeiras cinco páginas com notícias mais relevantes sobre o assunto, que totalizaram 4. Resultado: No Brasil, os debates sobre a população negra e suas disparidades sociais não constituem pauta nova nos meios acadêmicos, entretanto, o aumento da visibilidade sobre esse assunto ocorreu como reflexo dos movimentos antirracistas que ocorrem nos Estados Unidos. Alguns sites de notícias pontuam falas de representantes dos movimentos, explicitando o que há muito vem sendo questionado: “O Brasil é um país racista?” A resposta encontrada de forma indireta e pouco explorada nas notícias é sobre o quão a sociedade naturaliza o sofrimento negro. A população negra possui pouca representatividade nos meios políticos, e em alguns casos, pessoas negras que estão ocupando cargos de visibilidade desconhecem ou renegam as lutas da causa negra contra a minimização de suas vulnerabilidades, como é o caso do recente áudio vazado do representante da Fundação dos Palmares que intitula o movimento como “Escoria maldita”. Embora a mídia em sua maioria, noticie a situação da população negra pelo ponto de vista da abordagem policial, o movimento abrange o racismo estrutural dentro de uma sociedade, e não se restringe somente às formas de abordagem policial. Considerando também a situação pandêmica que estamos vivenciando, muitos questionam sobre os protestos em meio às recomendações de isolamento social, e mais uma vez ocorre a minimização das causas, sendo o combate ao COVID-19 é considerado como um protagonista da atualidade, entretanto, a população negra em âmbito da saúde segue com maior exposição e contaminação, relacionado pela necessidade de trabalho e de não poder de “parar”, reflexo das condições econômicas deste grupo populacional. Conclusão :as notícias sobre o movimento contra o racismo demonstram que permanece seu ocultamento e a baixa representatividade negra para a disputa do projeto de sociedade a ser construída.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectRacismo
dc.subjectNotícias
dc.subjectDireitos Humanos
dc.title“BLACK LIVES MATTER”: REPERCUSSÕES NO BRASIL DE UM MOVIMENTO CONTRA O VÍRUS DO RACISMO
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4277


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