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dc.contributor.authorFRANCISCA ERANDIELLY LOPES SOUSA
dc.contributor.authorANNA LARISSA MORAES MESQUITA
dc.contributor.authorMARIA ADELANE MONTEIRO DA SILVA
dc.creatorUniversidade Estadual Vale Do Acaraú
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:05Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:05Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90829
dc.description.abstractIntrodução: A vulnerabilidade social é um dos dois elementos formadores do conceito de vulnerabilidade, configurando-se contemplando as diversas formas do sujeito de se relacionar e aplicada as interações humanas significativas, ancorada em conceitos e subconceitos (FLORÊNCIO, 2018). Objetivo: Discutir os elementos essenciais do conceito de vulnerabilidade social de mães que tiveram filhos com sífilis congênita (SC). Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo documental com abordagem quantitativa realizado nas Unidades Básicas de Saúde da 11° Região de Saúde do estado do Ceará, a partir dos casos de SC notificados no ano de 2017 nessa região. A coleta se desenvolveu por meio de um formulário preenchido com dados presentes no prontuário. Foram identificados 32 casos distribuídos em 14 municípios da região, no período de agosto de 2018 a fevereiro de 2020. Os dados foram analisados de acordo com a estatística descritiva e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob parecer número 3.377.307. Resultados: Compondo o conceito de vulnerabilidade social, o subconceito situação programática é definido como características e processos das instituições que prestam diversos tipos de serviços à população, especialmente aqueles relacionados à saúde, representada pelo processo de trabalho (FLORÊNCIO, 2018). No que diz respeito à situação programática dos serviços de saúde dos municípios pesquisados, obtiveram aproximadamente 43,75% de casos cujo o parceiro não foi testado para sífilis, 31,25% de casos de SC diagnosticados no parto e 28,12 % de casos em que o tratamento para sífilis na gestação foi inadequado. Um estudo nacional no âmbito hospitalar mostrou que as mulheres diagnosticadas com sífilis na gestação e com incidência de casos de SC são socialmente mais vulneráveis, apresentam mais fatores de risco para prematuridade e maior prevalência de coinfecção pelo HIV (DOMINGUES; LEAL, 2016), o que dialoga diretamente com os resultados obtidos e salienta quanto a possíveis fragilidades e a intensificação do cuidado. Conclusões: Considera-se que apesar de todos os avanços e lutas históricas correlacionados a saúde da mulher, a parcela da população que se vê como vulnerável tem uma dificuldade ainda maior de acesso a essas políticas. Os resultados evidenciam como a situação programática se associa a demais problemas, e reflete na qualidade da atenção e de vida dos usuários do Sistema Único de Saúde, tornando evidente a necessidade de tirar esses casos da invisibilidade e obter como preconizado a universalização da atenção e um cuidado equânime.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectVulnerabilidade em Saúde
dc.subjectSífilis Congênita
dc.subjectMães;
dc.titleELEMENTOS ESSENCIAIS DO CONCEITO DE VULNERABILIDADE SOCIAL DE MÃES DE FILHOS COM SÍFILIS CONGÊNITA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4275


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